Ainda em tempos de quarentena, face ao risco de contaminação pelo Coronavírus, a Liderança da nossa Igreja, com oração e temor, deliberou por seguirmos as orientações das autoridades, permanecendo por enquanto, sem nossas atividades presenciais, porém, congregando em família e em nossos lares.
Isto posto, compartilhamos para reflexão a pregação do Rev. Augustus Nicodemus, da 1ª IPB de Recife, cujo tema e conteúdo é bem propício à atual situação. A exposição bíblica do texto, além de edificar a nossa fé, também nos permite saber quais atitudes devemos tomar, como servos de Cristo, em um momento diferenciado como este. O mundo está em crise; muitos já foram vítimas; o medo e a aflição têm provocado ações extremas em vários países, como o fechamento de fronteiras e de parte do comércio; a circulação de pessoas está cada vez mais reduzida. O que a Bíblia diz sobre tudo isso e como ela nos orienta a agir?
1) O sermão escatológico de Jesus
O texto de Lucas faz parte do sermão escatológico (sobre o fim dos tempos) proferido por Jesus, que Mateus chama de “o princípio das dores” (Mt 24.3-14). Após o comentário sobre a beleza do templo, Jesus disse que não ficaria pedra sobre pedra e, particularmente, seus discípulos lhe perguntaram quando seria isso. Sem definir uma data, Jesus lhes apresenta diversos sinais que aconteceriam antes da sua próxima vinda (Lc 21.8-19). Sinais que, desde a sua ascensão, até que Ele volte, já estão acontecendo: falsos profetas em seu nome, guerras e rumores de guerra, revoltas, epidemias, fome, perseguição e fatos espantosos. Tanto na história, desde a sua ida, como em nossos dias, vemos que não faltam guerras no mundo, perseguições ao povo de Deus e pandemias, como a que estamos vivenciando. Como Jesus sabia de tudo isto, senão, sendo Onisciente? Ele é verdadeiramente Deus e profeta. Ele também disse que, dos seus servos, nenhum fio de cabelo cai sem Deus permitir (v. 18).
2) Qual o propósito de Deus em tudo isto?
Diante destas catástrofes e calamidades que assolam o mundo, é até legítimo fazer algumas perguntas: Deus existe? Se existe, qual o seu propósito em permitir tudo isto? As respostas estão na Palavra de Deus, que nos ajuda a refletir diante dessas circunstâncias. Essas calamidades aconteceram e acontecerão até Cristo voltar. 1º) São sinais de que este mundo caminha para um fim (v. 9). 2º) Servem para mostrar a fragilidade do homem e quebrar sua arrogância, pois atingem a todos, ricos e pobres. 3º) Nos mostram os efeitos do pecado do Éden sobre toda criação, inclusive na raça humana (Gn 3.17). 4º) Nos fazem desejar a vinda de Jesus e a plenitude do Seu Reino. Enquanto muitos se iludem com um mundo perfeito aqui e outros só veem terror e, até desmaiam de espanto; os cristãos olham de forma diferente. Eles sabem que, aqui, não existe plena alegria e segurança, e que, com estes sinais, se aproxima o dia da redenção.
3) Quais as atitudes dos cristãos diante desta pandemia de Coronavírus?
1) Não julgue a Deus. Somos muito limitados para saber e entender o que Ele está fazendo. 2) Não julgue as vítimas. As calamidades atingem crentes e descrentes, e todos são pecadores. 3) Tenha compaixão das pessoas que foram vitimadas. Ore, ajude no que for possível e colabore com as medidas de prevenção. 4) Reflita sobre o pecado e suas consequências. Nossa fé é testada nestes momentos. 5) Seja humilhe diante de Deus e agradeça por não sermos tão duramente atingidos, como outros países. 6) Não se assuste nem cause histeria, confie em Jesus, Ele prometeu cuidar dos seus servos. 7) Aceite que os desígnios de Deus são inescrutáveis. 8) Aproveite para anunciar o Evangelho e incentivar a confiança em Deus. 9) Permaneça firme na fé, pois, como diz o verso 19, é na nossa perseverança que ganharemos a nossa alma (v. 19).
QUESTÕES
1) Você vê as guerras, as calamidades e as epidemias, na história e hoje, como sinais da volta de Cristo?
2) As atitudes sugeridas diante desta pandemia incentivam a sua confiança em Deus? (compartilhe)
Evangelismo: Como cristão tenha um olhar diferente para esta crise. Olhe com as lentes da Escritura.
Aplicação na vida: ORE. Compartilhe as atitudes cristãs diante desta pandemia e incentive a fé em Jesus.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário.”
Pregação: Rev. Augustus Nicodemus
Resumo: Rev. Edilson Martins
Estamos vivendo um momento diferenciado. O risco de contaminação pelo COVID-19, mais conhecido por Coronavírus, tornou-se uma ameaça bem próxima de nós. Por sermos, em nossa maioria, uma geração jovem, é novidade para nós restrições que, não só cancelam aulas, mas também impedem as Igrejas de realizarem suas atividades. O risco de contaminação é alto, e ela acontece com facilidade. Por isso, a liderança da Igreja, para o bem dos nossos membros e amigos, decidiu acatar as recomendações sugeridas pelas autoridades. É preciso que todos sejamos cautelosos e tomemos nossos cuidados.
Mas, apesar do espanto, não deve ser novidade para nós o fato de que Deus sabe de tudo isto. Ele sabe de tudo o que acontece em nossas vidas e no mundo. E tudo continua acontecendo debaixo do Seu controle e da Sua vontade, quer sejam coisas boas ou ruins. Ele é um Deus presente, e mesmo que não entendamos, no momento, Ele tem propósito em todas as coisas.
1) Deus vê e sabe das nossas aflições
Já percebeu quantas perseguições sobrevieram sobre os crentes no livro de Atos? Depois dos acontecimentos de Atos 2 a 4 (Pentecostes e crescimento da Igreja), a perseguição também começa e não para. O Evangelho, devido à perseguição, avança de Jerusalém para Judéia, Samaria e os confins da terra, mas a perseguição também. Deus sabe e tudo vê. Neste texto, os crentes são maltratados, Tiago é morto e Pedro é preso. Porém, ao final, Deus milagrosamente o liberta. Por que só ele? Não sei. Tem coisas que Deus não nos explica. Ele vê o sofrimento de cada um de nós. Uns sofrem mais e outros menos. Ele é quem decide salvar alguns da morte e “salvar outros através da morte” (pra ir pra junto dEle). Só sabemos que “tudo Ele faz com propósito”, nada acontece por acaso; inclusive Ele ter deixado Seu próprio Filho morrer na cruz. Só temos que, enquanto aqui Ele decidir nos preservar, viver para glória do Seu nome. A recompensa virá.
2) Deus está atendo às nossas orações.
Atos 12.5 diz que “Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele.” Essa oração não era apenas de um grupo, era de toda Igreja; e incessante significa “assídua e determinada”. Ele foi preso na Páscoa e ao final dela seria executado. Estava sobre a guarda de 16 soldados e acorrentado. Aos olhos humanos, não tinha como escapar. Mas a Igreja estava reunida e orando por ele (7 dias). E mais, apesar de tudo isto, Pedro dormia. Quem confia em Jesus, sabe que Ele está no controle de tudo, então consegue até dormir em meio as maiores crises. O rei Herodes não tinha ideia do poder da oração. E nós temos? Somos uma Igreja que ora. Nosso lema é “Tudo começa com oração”, mas precisamos orar mais. É bom vermos um ótimo número presente no “Café com Oração”, mas queremos ver mais presentes nas orações das 2ª feiras. Não só porque o momento atual exige, mas porque, em 1 Tm 2.3 diz que “Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador,” e porque Deus está atento às nossas orações.
3) Deus sabe como lidar com nossos inimigos e problemas
Em meio há muitas crises, perseguições e problemas muitas vezes não sabemos o que fazer, mas Deus sabe. Havia um rei Herodes que, interessado em poder e riquezas, maltratava a Igreja, pois sabia que isto agradava a liderança judaica. Por interesse, até mesmo se amoldava aos costumes da fé deles (Dt 17.19 e Dt 13). Mas, lutar contra o povo de Deus é lutar contra Deus; e um dia Ele faz um acerto de contas. Foi o que aconteceu com Herodes em At 12.21-23. Ele usurpou para si honra e adoração que só Deus merece. Isso foi o seu fim. O Evangelho, porém, prosseguiu crescendo e se multiplicando (At 12.24). Corrupção e epidemias assolam a terra. O homem e a natureza sofrem e fazem sofrer, mas Deus jamais abandona o seu povo.
QUESTÕES
1) O coronavírus pode gerar uma crise, mas você consegue ver Deus apesar da crise? (compartilhe)
2) Você tem algum exemplo em que a oração tenha feito toda diferença em sua vida? (compartilhe)
Evangelismo: Aproveite a oportunidade e incentive as pessoas a confiarem em Deus.
Aplicação na vida: ORE. E se ofereça para orar pelas pessoas que estão sem esperança, mesmo distante.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário.”
Pregação: Rev. Edilson Martins
CHAMADOS CRISTÃOS (At 11.19-30)
Qual o seu apelido? Quem tem, sabe que ele fala algo sobre a pessoa. Existem apelidos públicos, que são do conhecimento das pessoas, e os apelidos que são usados somente dentro de casa. Alguns são apelidos carinhosos, outros, de um mau gosto terrível. Na história da igreja e, até da humidade, podemos ver pessoas que receberam apelidos de acordo com as suas obras. Por exemplo, a rainha Maria Tudor, que foi apelidada de “Maria Sanguinária” por causa de seu ódio aos cristãos. Temos também os puritanos, que receberam esse apelido dos seus opositores; inicialmente era um termo de desprezo e de caráter difamatório, mas que, nos dias atuais, passou a ser adotado como elogio àquelas pessoas.
Neste estudo, falaremos de um apelido dado àqueles que são muito parecidos com Cristo, e que por isso, foram chamados de “cristãos.” Mas o que aquelas pessoas fizeram para serem chamadas de cristãos?
1) Os chamados cristãos pregam o evangelho (v. 19-21)
Vemos o Evangelho sendo pregado para além das fronteiras geográficas de Jerusalém, e para além das barreiras étnicas dos Judeus. Essa narrativa da dispersão mostra a soberania de Deus na pregação do Evangelho. Ele permitiu a perseguição e isso fez com que o Evangelho se espalhasse ainda mais. A pregação do Evangelho é nossa responsabilidade, mas o crescimento e a conversão são obras exclusivas de Deus. Por isso, os chamados cristãos pregam o Evangelho e reconhecem que a mão do Senhor é que produz os resultados. Devemos ter cuidado com as “pregações” que não contém o Evangelho e trazem consigo a promessa de coisas que ele nunca prometeu. O Evangelho é Jesus, o anunciado pelos profetas conforme as Escrituras; que se humilhou ao nascer de uma mulher, morreu por nossos pecados, ressuscitou e voltará para buscar sua Igreja.
2) Os chamados cristãos ficam alegres com a expansão do reino de Deus. (v. 22-26)
A igreja de Jerusalém funcionava como uma espécie de igreja mãe e, vendo o que estava acontecendo, mandou Barnabé (seu verdadeiro nome era José) até Antioquia. Ele era o homem certo para o trabalho. Barnabé, diz o texto, era homem bom, humilde, cheio do Espírito Santo e de fé (At 11.25-26). Ele se alegrou muito com o que viu e exortava os irmãos a permanecerem firmes no Senhor. Antioquia era uma cidade cosmopolita, com muita imoralidade e luxurias, abrigando casas noturnas; e era famosa pelo culto à Dafne. Além de se alegrar com a fé dos irmãos, Barnabé não tinha problema em trazer pessoas que considerava mais aptas que ele para lhe ajudar no trabalho; por isso, foi buscar Paulo para ajudá-lo. E nós? Nos alegramos ao ver o reino de Deus crescer? Nos alegramos ao ver nossas igrejas vizinhas prosperarem? Ficamos felizes quando vemos novos convertidos? Se sim, essa é a atitude dos chamados cristãos.
3) Os chamados cristãos têm uma vida coerente (v.27-30)
Houve uma profecia, mas o foco é ver a atitude daqueles que são chamados cristãos. A profecia se cumpriu. A fome veio e os discípulos tomaram a iniciativa de socorrer os necessitados. Note que eles não receberam instruções proféticas sobre como proceder. Nem veio um anjo lhes revelar como ajudar. Eles, naturalmente, se moveram na direção do próximo. Eles tinham uma vida coerente entre fé e obras, doutrina e atitudes, credo e conduta. Precisamos pregar o Evangelho, mas também ser coerentes nas atitudes. O texto está falando de socorro aos necessitados, mas podemos aplicar isso a outras áreas da nossa vida. Existem pessoas que falam do Evangelho, mas não vivem as verdades do evangelho. Agem de forma diferente em casa, na escola, no trabalho ou por onde quer que passem, fazendo as pessoas sofrerem o cristão que é; e fazem a sociedade sofrer a igreja que tem.
QUESTÕES
1) Você tem/teve apelido? E de cristão? Você já foi identificado como sendo um? (compartilhe)
2) Pensando em Barnabé e Paulo, você tem dificuldade em trabalhar com alguém mais capaz que você?
Evangelismo: Se esforce para pregar o Evangelho, mas, sobretudo, para ser reconhecido como um verdadeiro cristão.
Aplicação na vida: Que o nome “cristão” não seja algo sem sentido em nossa vida, mas o reflexo do nosso viver diário com Cristo.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário.”
Pregação e resumo: Presb. Sem. Ricardo
Colaboração: Rev. Edilson Martins
CHAMADOS CRISTÃOS (At 11.19-30)
Qual o seu apelido? Quem tem, sabe que ele fala algo sobre a pessoa. Existem apelidos públicos, que são do conhecimento das pessoas, e os apelidos que são usados somente dentro de casa. Alguns são apelidos carinhosos, outros, de um mau gosto terrível. Na história da igreja e, até da humidade, podemos ver pessoas que receberam apelidos de acordo com as suas obras. Por exemplo, a rainha Maria Tudor, que foi apelidada de “Maria Sanguinária” por causa de seu ódio aos cristãos. Temos também os puritanos, que receberam esse apelido dos seus opositores; inicialmente era um termo de desprezo e de caráter difamatório, mas que, nos dias atuais, passou a ser adotado como elogio àquelas pessoas.
Neste estudo, falaremos de um apelido dado àqueles que são muito parecidos com Cristo, e que por isso, foram chamados de “cristãos.” Mas o que aquelas pessoas fizeram para serem chamadas de cristãos?
1) Os chamados cristãos pregam o evangelho (v. 19-21)
Vemos o Evangelho sendo pregado para além das fronteiras geográficas de Jerusalém, e para além das barreiras étnicas dos Judeus. Essa narrativa da dispersão mostra a soberania de Deus na pregação do Evangelho. Ele permitiu a perseguição e isso fez com que o Evangelho se espalhasse ainda mais. A pregação do Evangelho é nossa responsabilidade, mas o crescimento e a conversão são obras exclusivas de Deus. Por isso, os chamados cristãos pregam o Evangelho e reconhecem que a mão do Senhor é que produz os resultados. Devemos ter cuidado com as “pregações” que não contém o Evangelho e trazem consigo a promessa de coisas que ele nunca prometeu. O Evangelho é Jesus, o anunciado pelos profetas conforme as Escrituras; que se humilhou ao nascer de uma mulher, morreu por nossos pecados, ressuscitou e voltará para buscar sua Igreja.
2) Os chamados cristãos ficam alegres com a expansão do reino de Deus. (v. 22-26)
A igreja de Jerusalém funcionava como uma espécie de igreja mãe e, vendo o que estava acontecendo, mandou Barnabé (seu verdadeiro nome era José) até Antioquia. Ele era o homem certo para o trabalho. Barnabé, diz o texto, era homem bom, humilde, cheio do Espírito Santo e de fé (At 11.25-26). Ele se alegrou muito com o que viu e exortava os irmãos a permanecerem firmes no Senhor. Antioquia era uma cidade cosmopolita, com muita imoralidade e luxurias, abrigando casas noturnas; e era famosa pelo culto à Dafne. Além de se alegrar com a fé dos irmãos, Barnabé não tinha problema em trazer pessoas que considerava mais aptas que ele para lhe ajudar no trabalho; por isso, foi buscar Paulo para ajudá-lo. E nós? Nos alegramos ao ver o reino de Deus crescer? Nos alegramos ao ver nossas igrejas vizinhas prosperarem? Ficamos felizes quando vemos novos convertidos? Se sim, essa é a atitude dos chamados cristãos.
3) Os chamados cristãos têm uma vida coerente (v.27-30)
Houve uma profecia, mas o foco é ver a atitude daqueles que são chamados cristãos. A profecia se cumpriu. A fome veio e os discípulos tomaram a iniciativa de socorrer os necessitados. Note que eles não receberam instruções proféticas sobre como proceder. Nem veio um anjo lhes revelar como ajudar. Eles, naturalmente, se moveram na direção do próximo. Eles tinham uma vida coerente entre fé e obras, doutrina e atitudes, credo e conduta. Precisamos pregar o Evangelho, mas também ser coerentes nas atitudes. O texto está falando de socorro aos necessitados, mas podemos aplicar isso a outras áreas da nossa vida. Existem pessoas que falam do Evangelho, mas não vivem as verdades do evangelho. Agem de forma diferente em casa, na escola, no trabalho ou por onde quer que passem, fazendo as pessoas sofrerem o cristão que é; e fazem a sociedade sofrer a igreja que tem.
QUESTÕES
1) Você tem/teve apelido? E de cristão? Você já foi identificado como sendo um? (compartilhe)
2) Pensando em Barnabé e Paulo, você tem dificuldade em trabalhar com alguém mais capaz que você?
Evangelismo: Se esforce para pregar o Evangelho, mas, sobretudo, para ser reconhecido como um verdadeiro cristão.
Aplicação na vida: Que o nome “cristão” não seja algo sem sentido em nossa vida, mas o reflexo do nosso viver diário com Cristo.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário.”
Pregação e resumo: Presb. Sem. Ricardo
Colaboração: Rev. Edilson Martins
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Estamos iniciando a temporada 2020 dos nossos Grupos Familiares. Que Deus nos ajude!
Neste texto de Atos dos Apóstolos, podemos perceber que o roteiro que Jesus estabeleceu em Atos 1.8 para a Igreja seguir, como testemunha do Evangelho, está acontecendo: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” Tudo Deus faz com sabedoria, propósito e no tempo certo. Nada acontece por acaso na vida da Igreja daqueles dias e em nossas vidas, como crentes e Igreja de hoje.
Atos 10 nos apresenta Cornélio, um centurião romano, temente a Deus e desejoso da salvação. Ele vive em Cesaréia, uma cidade litorânea, fora dos limites de Jerusalém, Judéia e Samaria. Mas as Águas Vivas do Evangelho vão jorrar lá. Os “confins da terra” começam a ser alcançados pelo Evangelho de Cristo. O que acontece ali é plano de Deus, pois Ele quer salvar gente de todas as “nações, tribos, povos e línguas" (Ap. 7.9).
1) Deus é o 1º interessado na salvação dos homens
É o próprio Deus quem trabalha o coração para receber a Palavra, motiva e capacita os que serão instrumentos para transmitir a Palavra da salvação e prepara a Igreja para acolher os que serão alcançados. Quando Pedro chegou à casa de Cornélio para pregar a Palavra, ouviu: “... Agora, pois, estamos todos aqui, na presença de Deus, prontos para ouvir tudo o que te foi ordenado da parte do Senhor.” (At 10.33). Eles já estavam aguardando. Deus, no devido tempo, faz o que é necessário para que seus eleitos sejam despertados: muda de lugar (ou de cidade), faz atrasar ou adiantar, coloca alguém ao lado. Os servos de Cristo devem estar atentos às oportunidades e, principalmente, para perceber os “homens e mulheres da paz”; aqueles a quem Deus está chamando para alcançar a salvação.
2) Boas obras ajudam o corpo, mas não salvam a alma
Cornélio era um homem de bom coração, temente a Deus, que dava esmolas e ajudava os pobres (10.2), mas essas coisas, não lhe garantiam a salvação. O anjo que lhe apareceu o mandou chamar Pedro: “ele te dirá palavras mediante as quais serás salvo, tu e toda a tua casa” (At 11.14). Isso porque Deus decidiu salvar os homens através de Jesus Cristo. Só Ele pode garantir a salvação. E só podemos conhecer a Cristo por meio do Evangelho (Rm 10.17). Pedro foi chamado para expor a Palavra, pois a pregação desperta a fé e a fé conduz à salvação. As doações que fazemos agradam a Deus, mas, se queremos ver alguém (seja quem for) desfrutando da salvação, precisamos expor a Palavra de Deus para ele.
3) Os planos de Deus jamais podem ser frustrados
Se dependesse só de Pedro, a salvação não alcançaria Cornélio e sua família. Pedro era crente, mas era também judeu, com muitos ritos, costumes e leis a seguir. A visão do lençol com animais (At 10.9-16) o fez perceber que Deus não faz acepção de pessoas. O mesmo Deus que nos salva, tem poder para salvar muitos outros cuja cultura seja bem diferente da nossa. É assim que Pedro inicia sua Pregação: “... pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável.” (At 10.34). Na conversão do gentio Centurião Cornélio, em Cesaréia, o Evangelho começa a alcançar os “confins da terra”. Esse avanço continuou no livro de Atos, e hoje, já nos alcançou. Ainda há muitos a serem alcançados. Que Deus nos dê disposição para compartilhar a Palavra e o amor para acolher os que serão salvos.
QUESTÕES
1) Tem alguém que você percebe que Deus está trabalhando para a salvação? (compartilhe)
2) Como você vê a importância da Palavra de Deus na salvação de uma pessoa? (compartilhe)
Evangelismo: Pense em alguém que seja o tipo “homem ou mulher da paz” e convide para visitar o Grupo.
Aplicação na vida: Procure conhecer cada vez mais a Palavra de Deus para que, quando Deus fizer a oportunidade do evangelismo surgir, estejamos prontos para compartilhar a Palavra da Salvação.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário.”
Rev. Edilson Martins
Lembre-se: Tudo começa com Oração!