“A chegada do Espírito Santo manifestando a Glória de Deus na vida do seu povo”
(Atos 2. 1 – 4)
O momento da chegada do Espírito Santo é mais um marco divisor na vida da Igreja, na vida do povo de Deus. Esse momento marca o início do ministério terreno e pessoal do Espírito Santo. Esse evento desencadeia uma grande onda de acontecimentos que se iniciam em Atos dos Apóstolos e não param mais; eles seguem pelos demais livros da Bíblia e pela história, chegando até nós. Vale lembrar que o Espírito Santo não passa a existir a partir daquele momento, assim como Cristo não passou a existir ao se encarnar e nascer da virgem Maria. Ele estava no princípio (Gn. 1. 2) e nos é possível perceber a sua “sombra” no Antigo Testamento (AT), assim como percebemos a de Cristo. Pode parecer estranho, mas é como Deus decidiu agir e se manifestar. Vejamos alguns aspectos relevantes acerca da manifestação do Espírito Santo:
1) Ela acontece no tempo planejado por Deus (o tempo certo) – (At 2. 1a). O texto diz que O Espírito veio no dia da festa de Pentecostes. As festas tinham uma razão de existir e estavam relacionadas. A Páscoa lembrava a libertação do Egito, onde o sangue do cordeiro, passado nas portas, preservou suas vidas; e sete semanas depois (50 dias) celebravam o Pentecostes, que aludia ao recebimento da Lei, no Monte Sinai, que guiaria suas vidas. Cristo é o cordeiro de Deus e o último sacrifício necessário, e o Espírito foi enviado naquele Pentecostes para “guiar o povo de Deus” através da Palavra de Deus. Eles não imaginavam, mas Jesus sabia que não demoraria muito (At 1. 5). E 10 dias depois, aconteceu. O Espírito chegou. Deus age no tempo certo. Nada é por acaso. Com Ele, o barco da nossa vida não está à deriva. Tem rumo certo, mesmo na tempestade.
2) Ela acontece no lugar que Deus quer (onde Ele quiser) – (At 2. 1 – 2). Não é fácil determinar o local exato onde o Espírito Santo os encontrou. O texto fala que estavam todos reunidos no mesmo lugar e que Ele “encheu toda a casa”. Será que foi no mesmo cenáculo? Caberiam lá os 120 irmãos citados em Atos 1. 15? É até bom não sabermos o local exato, senão, com certeza, seria mais um lugar de peregrinação. Fato é que foi em Jerusalém; e o mais importante é que o Espírito não veio encher “uma casa”. Ele veio encher a vida daqueles homens e mulheres e capacitá-los a testemunhar como Jesus havia dito (At 1. 8). O Espírito pode nos encontrar onde estivermos, mesmo que seja um momento de “fundo do poço”.
3) Ela acontece da forma que Ele quiser – (At 2. 2 – 4). Deus é espírito, portanto, não tem corpo. Aprendemos isso nas Escrituras e nos nossos Símbolos de Fé. Ele se manifestou com sinais que já eram conhecidos. Dois sinais externos: “como vento” (eles sentiram) e “como fogo” (eles viram). O “como” diz que Ele não é assim, mas que decidiu se revelar assim. O terceiro sinal veio de dentro, onde o Espírito age de verdade – as línguas. Com este sinal ele cumpre sua missão, que era capacitá-los a “falar e testemunhar” de Cristo e do Evangelho. E aquela era uma grande oportunidade, pois havia gente de muitas nações ali (At 2. 5), e eles puderam “ouvir e entender” as grandezas de Deus. Deus é Deus e decide como quer agir e se manifestar ao seu povo na história, em cada tempo e momento. Que Ele nos ilumine a mente e o coração, para percebermos o seu agir em nossas vidas.
QUESTÕES
1) Ao ler as Escrituras, você percebe como o Deus Pai, Filho e Espírito Santo agem? Compartilhe.
2) “Todos ficaram cheios do Espírito Santo” – Para que esse encher aconteceu? Comente.
Evangelismo: A partir da vinda do Espírito o Evangelho se espalhou pelo mundo, mas sempre há alguém, em algum cantinho, que ainda precisa ouvir sobre a salvação. Esteja sempre pronto para testemunhar.
Aplicação na vida: O Espírito veio capacitar os crentes. Ele nos ensina e faz lembrar. Confie nEle.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”
Sermão: Pr. Edilson Martins
Tudo começa com oração: Rev. Arlei C. Gonçalves
Como viver neste mundo com o foco na Nova Jerusalém? (Ap 21:1-7 e 22:3-5)
Todos os cristãos devem ter um balizador: viver neste mundo, mas com o foco na eternidade. Mas não seria isso uma contradição? O apóstolo Paulo afirma: “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra” (Cl 3: 1) e não nos cansemos de fazer o bem…” (Gl 6: 9) Não! Não é uma contradição, mas sim um privilégio para todos aqueles que entregam suas vidas a Jesus. É necessário, porém, que haja um equilíbrio, evitando os extremos. Há pessoas que só pensam e falam da eternidade, esquecendo-se do aqui e agora. E há pessoas que vivem como se não houvesse a eternidade. O fato é que nós não somos deste mundo, mas vivemos nele. A igreja que milita precisa proclamar as virtudes daquele que a tirou das trevas para a sua maravilhosa luz (1Pe 2: 9).
Como Igreja, temos a obrigação de cuidar dos pobres, como nos foi ordenado por Jesus. É ainda obrigação da Igreja visitar as viúvas, os órfãos, os que vivem presos… Outra responsabilidade do cristão é a de viver e produzir comunhão, a exemplo da igreja primitiva, formada pelos primeiros cristãos, onde em cada alma havia temor (At 2: 43). Temos que viver em comunhão e fraternidade, criar laços entre os irmãos e fortalecer a união. Não somos deste mundo, mas vivemos nele, e se quer sabemos por quanto tempo estaremos por aqui. Como Igreja, temos muitas coisas a fazer neste mundo, mas devemos ter em mente o imponderável: não podemos viver achando que viveremos para sempre, é por isso que, ao mesmo tempo em que devemos fazer o bem nesta terra, devemos ter a visão da eternidade.
Na eternidade, na nova Jerusalém, não haverá choro, dor ou tristeza. Não haverá morte, luto e nem pranto. Não haverá dor física, emocional, espiritual, moral e nem maldições. Nós, os servos de Cristo, o serviremos. Mesmo com todos os nossos defeitos, problemas e pecados, somos lavados no sangue de Jesus. Somos chamados a servir. Aqui, nesta terra, muitas vezes, servimos a homens maus, como nos nossos trabalhos, onde obedecemos até a homens sem honestidade, mesmo contra a nossa vontade. Mas, na eternidade, somente ao Senhor serviremos. Na nova Jerusalém, não haverá mais noite, e também não será necessária a luz de candeia e nem a do sol, pois só a presença do Senhor brilhará, e reinaremos com Ele pelos séculos dos séculos.
Estevão afirma que Jesus está sentado à direita de Deus Pai (At 7: 56). E cremos que Ele mesmo nos receberá na eternidade, quando tudo aqui passar. Reinaremos com Ele. O convite de hoje é para que você possa pensar nas coisas do alto, sem se esquecer de fazer o bem enquanto estiver aqui.
Questões:
1 – Como podemos ser sal e luz nesta terra? Compartilhe.
2 – Você se sente bem ao saber que todos os sofrimentos desta vida cessarão? Comente.
Evangelismo: Como Igreja, devemos apresentar Jesus às pessoas, como forma de fazer o bem.
Aplicações na vida: É preciso refletir sobre nossas responsabilidades nesta terra, sempre pensando que é passageira e que passaremos a eternidade na nova Jerusalém!
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”
Sermão: Pb. Adalberto Nunes
Colaboração: Cristina Saboia
Tudo começa com oração: Rev. Arlei C. Gonçalves
Servimos a um Deus que age na história e nos capacita a agir em nosso tempo (Atos 1. 1 – 11)
Servimos a um Deus que é Senhor absoluto da história e na história. Os fatos, o tempo, os fatos no tempo – tudo coopera para que Seus planos e propósitos aconteçam. Ele é onisciente (sabe de tudo). Ele é onipresente, em tudo: passado, presente e futuro. Nada O surpreende. A história acontece por Ele e para Glória dEle (Rm 11. 36). Que bom saber que o fato de estarmos mergulhando no livro de Atos dos Apóstolos também não é novidade. Atos dos Apóstolos é o livro histórico do Novo Testamento e nos apresenta a transição da Antiga Aliança para a Nova Aliança. A transição do povo de Deus do Antigo Testamento para o do NT (a Igreja), da qual somos continuidade. Pois, apesar de o livro já estar fechado, a história continua conosco: crentes e Igreja de hoje. ATOS é “ação” é “atitude” e nos revela um Deus que age na Sua criação em favor dos seus filhos, do seu povo, em todo tempo, e até hoje.
1) O Deus que age na história – mantém toda a história conectada. Esse início de Atos nos apresenta uma sintonia entre as três pessoas da Trindade. O Deus Trino, que criou tudo em Gênesis, tem em cada um (Pai, Filho e Espírito Santo) seu momento de agir, “diretamente e pessoalmente”, na história. No AT o Deus Pai fez promessas (At 1. 4); após Malaquias (último livro do AT), o Filho vem, pessoalmente, fazer e ensinar (At. 1. 2), e, em (At 1. 5), o Espírito Santo será enviado para inaugurar, pessoalmente, uma nova etapa na vida do povo de Deus. O Espírito Santo chegou. Ele está aqui até hoje. Ele habita na vida de todos aqueles que têm Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas. Nada está desconexo. Deus tem tudo sob controle: na história e nas nossas vidas.
2) O Deus que age na história – revela seus planos a seus servos (Amós 3. 7; Salmo 25. 14). Já pensou na nossa Bíblia sem o livro de Atos? Não teria sentido. Não teria conexão. Não podemos ir dos Evangelhos para as Epístolas. É ATOS que nos revela o que aconteceu após a morte, ressureição e ascensão de Jesus; em como surgiu a Igreja e como ela vivia, servia e adorava. Como crentes e Igreja de hoje, não precisamos “reinventar a roda”. Deus providenciou o registro para nós, nas Escrituras, de como fazer. Só precisamos ler, conhecer e obedecer. Relembre os relatos bíblicos, desde o início, e verá a ação de Deus com um único objetivo: conduzir seu povo à redenção.
3) O Deus que age na história – nos capacita (motiva) a agir pelo exemplo (de CRISTO). Em (At. 1. 1) Lucas diz que escreveu o que Jesus “fez e ensinou”. Primeiro Ele fez. Ele veio, pessoalmente, fazer a transição da Antiga Aliança (da circuncisão e morte dos cordeiros – Páscoa) para a Nova Aliança (batismo e Ceia do Senhor). Ele fez “até que” retornou fisicamente para o céu. Ele deu o exemplo e ensinou aos discípulos (a Igreja). Ele continua agindo no mundo através da Igreja, que é o seu corpo (1 Co 12. 27). Através de nós, seus discípulos hoje, é que Ele tem: mãos que apoiam, pés que visitam, braços que acolhem, bocas que pregam a Palavra e anunciam a presença do Reino de Deus na terra.
Chegou a nossa vez. Somos os discípulos e Igreja de hoje. Deus nos chama a dar continuidade à Sua obra até que Ele volte. E Ele vai voltar (At 1. 11). O mesmo Espírito que capacitou aqueles discípulos age em nós hoje, nos motivando e capacitando para agir em nosso tempo e servir à nossa geração.
QUESTÕES
1) Você tem convicção de que sua vida não está à deriva, mas está nas mãos de Deus? Comente.
2) Somos parte e continuidade do mesmo povo de Deus na história? Você se sente assim? Compartilhe.
Evangelismo: Os outros só verão o Reino de Deus através do nosso agir. Aja! Evangelize! Mostre o Reino!
Aplicação na vida: Assim como Deus age, em harmonia, na história, nós temos a presença dEle em nós, como Igreja, para juntos (Cristo = cabeça e nós = Corpo), pelo Espírito, agirmos também em nossos dias.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”
Sermão: Pr. Edilson Martins
Tudo começa com oração: Rev. Arlei C. Gonçalves
O chamado eficaz, os conhecidos e os anônimos do Reino. (At. 1: 13)
A doutrina do chamado eficaz faz parte das verdades que devem alcançar o coração dos homens. O caso dos apóstolos ilustra bem essa doutrina. A história deles é das mais simples. Jesus inicia seu ministério e começa a provocar um estranho desejo no coração das pessoas. Isso causa um reboliço e uma imensa agitação nas mentes dos homens. Quanto aos apóstolos, poderíamos chamá-los de um bando de pessoas sem a menor possibilidade de um futuro promissor. Enquanto os maiorais das sinagogas desejavam achar um jovem promissor, Jesus estava de olho nos corações, no desejo e disposição de cada um em segui-Lo, e, ao invés de serem educados por um rabino, os apóstolos ficaram aos pés do salvador do mundo.
Onze homens e onze histórias de vidas que, talvez, se pareçam um pouco com a nossa. A partir dessa realidade, começamos a entender melhor o chamado eficaz. Ele acontece por pura GRAÇA. Quem olhasse esses homens, iria supor que eles seriam os últimos a serem alcançados pela salvação. Mas é assim mesmo, no chamado eficaz, Deus sempre nos surpreende. Esses homens responderam ao “vem e segue-Me”. Não importa de onde você vem ou, quem sabe, se considere um insignificante. Pode ser que você seja de uma família problemática, porém, se a graça eficaz te alcançar, atenda ao chamado de Jesus. Quando Cristo os convida, eles nem perguntam o que iriam fazer, simplesmente respondem. Isso é para que saibamos que o chamado não faz distinção da origem de alguém. É Deus quem transforma e chama de maneira eficaz. Na assertiva dos religiosos, esses 11 eram os candidatos menos prováveis. Porém, no Reino, é o amor de Deus e a nossa disposição em servir que contam.
A soberania de Deus nos torna pequenos e insignificantes. Sua grandeza O coloca em um patamar diferente do nosso. A revelação da graça é uma dádiva perfeita transmitida pela eficácia de quem chama. Tudo que temos e somos vem do Senhor. Quem quiser, que busque reconhecimento. Eu prefiro ficar no anonimato. Como é grande a misericórdia do Senhor! Ele olha por detrás das câmeras e a todos surpreende. Isso porque o chamado vem acompanhado da eficácia do poder; é pessoal, particular e irresistível. É a vocação eficaz que nos faz cristãos por pura graça. Os apóstolos eram pecadores comuns e, assim como eles, todos somos identificados como pessoas depravadas, mas glórias a Deus, pois Ele nos elegeu em Cristo, antes da fundação do mundo; sua expiação nos alcança por misericórdia e tudo isso torna a graça irresistível e a vocação eficaz.
Toda nossa bondade surge e se dissipa como a névoa da manhã. O chamado de Deus não é para amanhã, visto que o amanhã é um sonho que ninguém jamais viu. Charles Spurgeon disse que “O amanhã é um engano que acomete a ilusão do pecador”. Amanhã, pode ser que alguém abra os olhos no inferno. Quando ouvir o chamado, “não endureçais o vosso coração”. Somos pecadores e, às vezes, nos sentimos no fundo do poço. O fundo do poço nos envolve e, nele, somos privados da luz. É preciso subir e colocar o rosto no chão. Deus nos mostra que somos pó. Assim Deus age, quando Ele quer chamar eficazmente. Talvez, esses 11 homens almejassem sucesso, progresso financeiro, status social.
Quem sabe, hoje, você sinta no coração a necessidade de buscar o Salvador e deseje uma oração. A salvação é agora! “Vem e segue-Me”. Atenda, este é o chamado do Senhor.
Questões:
1 – Você se acha ou conhece um pecador e que precisa de redenção? Compartilhe.
2 – Na sua vida, você consegue ver o chamado eficaz por traz das câmeras? Comente.
Evangelismo: Todo pecador precisa ouvir que Cristo pode salvar. Por mais que alguém pareça ser do mal, o poder de Cristo é suficiente para transformar e salvar os perdidos. Por isso, EVANGELIZE!
Aplicações na vida: Somos salvos por Cristo, por meio da ação do Espírito Santo, que age de acordo com a vontade soberana de Deus. É Jesus que, eficazmente, chama hoje: “Vem e segue-Me”. O chamado eficaz alcança os conhecidos e os anônimos do Reino.
“Cada casa uma Igreja; cada servo um líder, cada membro dos G. Familiares um Missionário”.
Tudo começa com oração: Rev. Arlei C. Gonçalves
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Novo Testamento. Bíblia de Estudo Russell Shedd; de Genebra; da Reforma; Comentário Bíblico Mathew Henry – Novo Testamento; – Atos dos Apóstolos; As institutas volume IV; CFW capitulo X; Sermões Expositivos de Spurgeon.
Judas um péssimo exemplo, Matias um presente, Jesus o caminho de Deus para a salvação. (At. 1: 14 a 26)
O (V. 14) e o (V. 15) fala da perseverança dos apóstolos em oração com as mulheres, com Maria e com os irmãos de Jesus e do número dos que testemunharam a ressurreição, cerca de 120 pessoas. Essa é uma revelação surpreendente e que ainda causa espanto. Como que apenas 120 pessoas espalharam sua fé em Jesus nos confins da terra? Vale ressaltar que eles falavam do Evangelho que transforma vidas, revela nossos pecados e que diz que devemos amar o próximo como amamos a Deus. Quando o reino de Deus é priorizado, a vontade de Deus é vista e a vida começa a fazer sentido.
Quem nunca se perguntou: por que Judas traiu a Jesus? Judas, talvez, tivesse pouco conhecimento das Escrituras (Na 1: 3a). Vender alguém por essa quantia irrisória, mesmo que muito valor tivesse à época, foi um péssimo negócio. Isso deve ter ferido por demais a sua alma. Então, ele se condoeu em remorso e, na introspecção, seu ser se frustra e sua expetativa de qualquer coisa nessa vida não lhe permite mais razão para viver. Hoje, na verdade, as pessoas trocam Jesus por muito menos que isso: trocam o culto de adoração pelo programa da televisão, trocam a vida da igreja pelo passeio no shopping, trocam a leitura da bíblia pelas redes sociais. E você tem trocado Jesus pelo quê?
O caminho era igual para todos. Os discípulos tiveram a mesma escola, viram os mesmos milagres. Judas, de igual modo, a tudo presenciou, mas seu coração ficava na superficialidade, ele não deve ter percebido que o nosso Deus olha o coração (Sl. 139: 23). Nada em Judas era mistério para Deus. Jesus nos conhece como ninguém. Ademais, que paz poderia existir para o homem que é falso e trai o seu Senhor? Os que seguem a Cristo devem entender que a providencia é de Deus, mas o empenho é nosso. A verdade revelada é Jesus Cristo, mas é o abrir da nossa boca que a torna conhecida das pessoas.
Veja o versículo 17: Judas teve todas as chances possíveis de fazer o que era certo, mas seu coração não foi transformado. Quando pensamos em arrependimento, geralmente, o que nos vem à mente é a nossa culpa diante de Deus e não dos homens. Mas o nosso pecado primeiro agride a Deus. Arrependimento não diz respeito aos nossos erros em relação aos homens; contra estes, pesa a ferida causada pela falta de amor com o próximo. Ele poderia ter pedido perdão e assumir seu erro diante de Deus, e, certamente, teria sido perdoado (Sl. 145: 8). Judas, no aparente, se mostra alguém que seguia a Jesus por interesses escusos. A fraqueza de Judas pode muito bem acometer muitas pessoas, por isso, para que tais atitudes não sejam as nossas, é preciso sabedoria para discernir quais as minhas motivações em fazer parte do reino de Deus.
A sorte foi tirada, e o escolhido foi Matias (V 24). Quem elegeu Matias foi Deus. Era um privilégio sem igual ter sido eleito. Hoje, existe uma grande dificuldade em encontrar alguém para servir ao Senhor. Motivos não faltam para fugir da empreitada, e o principal, nos nossos dias, é a falta de tempo. Dentre os apóstolos, todos eram pessoas muito ocupadas. Jesus não chama a desocupados. Hoje falta tempo para tudo (Ec 3:1). Pare e separe um tempinho do tempo que você diz que não tem. Mude seu comportamento em relação a Deus e comece a orar e ler a Bíblia. Tire tempo dos seus joguinhos de celular, aproveite e se envolva mais com o Reino e as pessoas. Se a sua conduta for a mesma dos apóstolos e, com isso, souber otimizar o seu tempo para falar das boas novas, pense na alegria que você sentirá ao ver a quantidade de vidas que se achegaram a Cristo porque você conseguiu ser uma testemunha. Aproveite seu tempo, obedeça sirva, pregue e ame o próximo.
Questões:
1 – Como você tem investido o seu tempo? Compartilhe.
2 – Além da traição, que outra maldade do coração é possível identificar em Judas? Comente.
Evangelismo: Obedecer é fundamental. Os trabalhadores são poucos e a seara é grande. O nosso trabalho de evangelizar é árduo e Deus não vai facilitar em nada; o caminho continua estreito e a porta não será alargada para que se entre no céu de qualquer jeito. Evangelize!
Aplicações na vida: Somos herdeiros de um legado eterno, adaptados na verdade da fé, cheios da graça, chamados de Templo do Senhor. Nascemos de novo! Em Cristo, transformados; nas dores, regenerados; chamados da morte para a vida e, nas palavras de Paulo, uma “nova criatura” (2 Co. 5: 17).
“Cada casa uma Igreja; cada servo um líder, cada membro dos G. Familiares um Missionário”.
Tudo começa com oração: Rev. Arlei C. Gonçalves
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Comentário Bíblico Moody – Novo Testamento. Bíblia de Estudo Russell Shedd; de Genebra; da Reforma; Comentário Bíblico Mathew Henry – Novo Testamento; Comentário Bíblico Beacon – Atos dos Apóstolos; História dos hebreus, Flavio Josefo
Sermão expositivo atos dos Apóstolos (At. 1: 9 – 14).
“Jesus é um mistério e uma verdade inquestionável da minha fé”.
Cremos no Jesus descrito na Bíblia, e sabemos que tudo que envolve Cristo é um grande mistério da nossa fé; seu nascimento, vida, morte, ressurreição, e ascensão são cridos e vividos pela fé. Assim é também com as nossas orações. O próprio milagre que altera os conceitos normais do entendimentos humano são mistérios para o homem. Ao longo da nossa vida, fomos envolvidos em um dos maiores mistérios do universo, e isso a ciência também não explica. Por esse mistério da fé é que somos chamados de loucos. A fé, a oração, a subida e o retorno de Cristo, são segredos de Deus, e Sua maneira de nos induzir a crer em Jesus, a ter fé e a orar são métodos da sua economia, para nos tornar mais parecidos e mais irmanados de Jesus.
(V. 9) A ascensão deixa claro algumas concepções das mais misteriosas e de difíceis compreensões do N. T. Primeiro: este ato de Jesus é para que não tenhamos dúvidas, pois, se cremos no seu nascimento virginal, também temos a tranquilidade de, pela fé, aceitar sua ascensão. Segundo: se Cristo é um grande mistério da nossa fé, e acreditamos nisso, então obedecer ao seu chamado e crer nEle como o filho de Deus que veio ao mundo para nos salvar, é para o crente uma verdade incontestável. As escrituras ensinam que Deus tem um plano para o homem no contexto dos mistérios desse mundo. Não existe obra do acaso. Cremos pelas Escrituras que este mundo tem um propósito eterno e definido por Deus para o homem e toda criação.
(V. 14). Quanto tempo você ora? O que você faz quando sente necessidade de falar com Deus? É difícil entender as pessoas que se dizem cristãs e não oram. É assim que Jesus fazia, é assim que eu você devemos fazer. Se você é um leitor assíduo da Bíblia, se é dos que constantemente buscam a Deus em oração, saiba que esse é o caminho dos que querem se parecer com Jesus. Leia a Bíblia com assiduidade para ouvir Deus falar ao seu coração, ore com intensidade para falar ao coração de Deus. A graça irmãos, vem acompanhada da humildade. A oração é acompanhada do reconhecimento de dependência. A graça preenche o ser. A oração do servo o coloca nas mãos do criador do universo. Orar é preciso, e se quero me parecer com Jesus, vou orar sempre. Cristo orava. Nele, temos o grande incentivo de orar pela igreja, pelas pessoas, pelos fracos na fé. Se passamos tribulações e enfrentamentos difíceis, que sejamos imitadores de Cristo. Vamos orar sempre.
Tudo começa com oração. É tempo da igreja de Jesus entender que tudo nas nossas vidas parte do princípio da oração. Não podemos orar apenas quando a situação for emergencial. Saia do comum, se envolva com a oração, envolva sua vida, seu ministério, sua família, seja uma pessoa que ora. Quem ora não se abala com coisas circunstanciais, quem ora confia. A oração muda por completo a sua percepção e o seu entendimento acerca de Deus. As circunstâncias vão surgir, mas elas não vão abalar a sua fé. Cristo prometeu enviar o Espírito Santo; essa promessa não eliminava a necessidade da igreja de orar. A oração vivifica e alenta o coração. Qualquer que seja a resposta de Deus, não cesse de orar. As pessoas que se unem no amor e na oração e buscam ter uma conduta exemplar, a meu ver, vão crescer espiritualmente com muito mais rapidez.
Questões:
1 – Você tem alguma dificuldade em acreditar em Jesus? Comente.
2 – Em qual dos exemplos você gostaria de se parecer com Jesus? Compartilhe.
Evangelismo: Ao longo da história, todos os grandes avivamentos aconteceram enquanto o povo de Deus orava. Aquele momento da história era extremamente perigoso e problemático para os discípulos de Cristo, contudo, eles não cessaram de orar e evangelizar. Deus nos ajude!
Aplicações na vida: As pessoas vão querer desacreditar você, o cristianismo e a sua fé, mas se você for um cristão que lê a Bíblia e é convicto de sua fé, você jamais será abalado, pois sua fé se fundamenta na maior verdade do universo, Jesus Cristo o filho de Deus.
“Cada casa uma Igreja; cada servo um líder, cada membro dos G. Familiares um Missionário”.
Tudo começa com oração: Rev. Arlei C. Gonçalves
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– Bíblia de Estudo Russell Shedd. Bíblia de Estudo de Genebra, Bíblia de Estudo NAA; Bíblia de Estudo da reforma.
– Comentário Bíblico Willian Barclay em – Atos dos Apóstolos.
– Confissão de Fé de Westminster.
– Dicionário bíblico John Davis
– História dos hebreus, Flavio Josefo
– Credo Niceno e Credo dos Apóstolos
A testemunha e o Referencial (At. 1: 1 a 11).
Lucas discorre, no início do livro de Atos, que, após o episódio da cruz e de seu sepultamento, Jesus ressuscitou, foi elevado aos céus e recebemos como dádiva o Espírito Santo. Os cristãos mencionados em Atos tinham essa certeza, que foi, sem dúvidas, a motivação que determinou suas atuações nos primórdios da igreja. Lucas fala dessas verdades a fim de que não nos esqueçamos dos fatos que se tornaram a base do cristianismo. Nesses tempos, os primeiros cristãos eram discriminados, desprezados e perseguidos, e, talvez por isso, em seu relato a Teófilo, Lucas faz questão de enfatizar que os cristãos sempre foram pessoas muito simples, justas e passivas, e que o cristianismo nunca foi uma religião de pessoas ruins, maldosas ou perseguidoras.
Ser uma Testemunha, em meio ao descrédito das pessoas, não é tão simples: ao longo desses dois mil anos, muitos foram os que tentaram desacreditar o cristianismo. De filósofos a teólogos que se tornaram humanistas e liberais, muitos alimentaram as pessoas com pensamentos distorcidos das Escrituras. Para estes homens, Jesus era um mito criado para satisfazer a necessidade religiosa de seu tempo, e não um referencial, como Lucas descreve. O entendimento deles era de que Jesus não passava de um líder qualquer, e, como um Judeu comum, ele agiu e viveu como um rebelde, e por isso, foi condenado à cruz. Esses demonstram não ter um referencial. A Bíblia afirma “quem crê em mim como diz as escrituras” (Jo 7: 38).
Manter o testemunho do seu referencial, em meio aos seus pares, é uma questão de fé no Deus da criação. Ser testemunha na igreja, convenhamos, é relativamente fácil, mas testemunhar longe da comunidade da fé complica um pouco mais. Os apóstolos testemunharam do que viram e ouviram, para mostrar a todos, em todos os tempos, que Jesus Cristo é, de fato, o homem e o messias prometido por Deus. Visto isso, não tente descrever ou defender Deus para ninguém. Deus não precisa de defensores. Seja simples e testemunhe apenas do reino e da sua fé no filho de Deus. Sejamos fiéis aos fundamentos da nossa fé. Podem desacreditar o quanto quiserem, mas Jesus Cristo é real. Ele é o filho encarnado de Deus que veio para nos salvar. O que as pessoas precisam saber, de fato, é que a fé é algo que não se explica – nem pela filosofia, nem pela ciência. Deus não se explica, Deus se vive. A ordem de Jesus é clara: “Sejam minhas testemunhas”.
Jesus deu sua vida para isso. O testemunho que damos às pessoas sobre Jesus implica em alguém ser liberto das trevas para o reino da luz, e esse valor não se mede em preço, mas em vida e liberdade. Se você se calar, mesmo que isso lhe cause algum dano, tenha certeza, vidas vão perecer e a mensagem não vai alcançar o perdido. Somos chamados a ser Testemunhas que não se calam. Para isso, é primordial que sejamos cheios do Espírito Santo, pois que existem alguns impedimentos em testemunhar: medo, receio das pessoas não darem ouvidos, o pecado… Esses são fatores inibidores, por isso, encher-se do Espírito Santo é do que precisamos.
Reconhecer que somos totalmente dependentes e que Deus é soberano nos tranquiliza. Com isso você deixa a amargura de lado, sai do azedume que contamina a alma, para de se lamentar, de olhar a vida com pessimismo e começa a sorrir, agir e a olhar para a vida como Deus olha. Quem só enxerga o dia nublado não consegue viver com gratidão. Se o seu dia é sempre carregado de nuvens de tempestade, você vai estragar qualquer ambiente. A ordem é: “Enchei-vos do Espírito”. Se você estiver cheio do Espírito Santo, você testemunhará, coisas vão acontecer e vidas serão transformadas. Não se preocupe em quê ou como vai testemunhar, porque é o Espírito Santo que te direcionará, assim como Ele fez com os apóstolos, pois Jesus é o nosso referencial. Não importa quem queira desacreditar você. Saiba que todos, sem exceção, precisam da graça de Deus e de ouvir o seu testemunho.
Questões:
1 – Você já precisou ser testemunha em algum tribunal? Compartilhe a experiência.
2 – Você tem um referencial que te motiva a falar do Evangelho? Comente.
Evangelismo: Pense: onde é que você mais precisa ser uma testemunha? E viva essa verdade. E se Cristo é o seu referencial, seja sua testemunha aqui, em Águas Claras e nos confins da terra. Evangelize!
Aplicações na vida: Ser um cristão verdadeiro é se tornar um referencial. Isso traz uma grande responsabilidade, mas também uma alegria inenarrável. Que Deus nos ajude!
“Cada casa uma Igreja; cada servo um líder, cada membro dos G. Familiares um Missionário”.
Tudo começa com oração: Rev. Arlei C. Gonçalves
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[1] Comentário Bíblico Moody – Novo Testamento.
[2] Bíblia de Estudo Russell Shedd. Bíblia de Estudo de Genebra, Bíblia de Estudo NAA; e Bíblia de Estudo da Reforma
[3] Comentário Bíblico Mathew Henry – no Novo Testamento.
[4] Comentário Bíblico Beacon – em Atos dos Apóstolos.
[5] Comentário Bíblico Willian Barclay em – Atos dos Apóstolos.
[6] Dicionário informal sobre deísmo
[7] Dicionário bíblico John Davis
[8] https://citacoes.in/autores/rudolf-karl-bultmann/
[9] Frases de Voltaire – filosofia moderna
Marcas da nossa identidade – O que nos define? (Ef 1: 1 – 14)
A Igreja de Éfeso está descrita como um lugar de muitas conversões, onde o Evangelho e a igreja cresceram de forma abundante e forte. O apóstolo Paulo escreveu àquela Igreja para lhes fortalecer acerca da obra de Deus em nossas vidas. Neste sentido, a carta aos Efésios é considerada a mais sublime e majestosa carta sobre nossa identidade e a respeito da obra de Deus nas nossas vidas. O apóstolo deixa claro que suas preocupações eram com respeito às dimensões que a nossa identidade tinham no Reino de Deus, quais sejam: a dimensão do amor, da Salvação em Cristo e da graça salvadora. Dessa maneira, o capítulo primeiro da carta aos Efésios explode em louvor e retrata a beleza da nossa identidade com Cristo. Neste mundo somos definidos pelo que fazemos, pelo que somos e pelo que temos. Nossa cultura é materialista e somos identificados pelos nossos bens materiais; trabalho, nome, costumes, valores e até pela nossa personalidade, Todos nós buscamos um senso de valor, de pertencimento e de ser aceito, mas para Deus, que critérios devem nortear nossa identidade?
Somos predestinados a parecermos com Cristo (V. 3 – 4) – Deus nos escolhe, não pelo que temos, pelo que fizemos ou somos, a escolha é por livre graça. Nossa Salvação decorre da imensa graça de Deus: nada do que fizemos, fazemos ou faremos contribuem para isso ou tem algum valor para que Deus decida escolher os seus, ele transcende o nosso entendimento, pois que, a decisão de Deus em nos escolher acontece antes da fundação do mundo.
Deus nos predestinou para adoção de filhos (V. 5) – Deus nos escolheu para sermos seus filhos, a imagem de Cristo. Na formação de nossa identidade, a figura paterna é extremamente importante e o amor de Deus Pai é perfeito e incondicional. Nunca estamos sozinhos. Em cada passo que damos, temos a presença certa do Nosso Criador. Quando Deus olha para cada um de nós, é a imagem de Cristo que em nós que se revela. Ele está sempre ao nosso lado para nos orientar, dirigir e nos levantar quando caímos.
Fomos redimidos (V. 7) – Paulo nos ensina que a redenção é o resgate por meio de um alto preço, pago com valor suficiente: Cristo nos resgatou, éramos escravos, estávamos mortos em nossos pecados e Jesus nos libertou por meio do sacrifício perfeito; é o seu sangue que nos redimiu. Nossa dívida está paga, não devemos mais nada ao pecado: tudo foi pago por Jesus na cruz.
Somos eleitos por Deus, selados com o Espírito Santo da promessa (V. 14 – 15) – Somos marcados pelo Espírito Santo de Deus. O sangue de Cristo é o selo e o pagamento no dia do Juízo. Assim como Deus livrou, no Egito, os que tinham os umbrais das portas marcados com o sangue do cordeiro, assim os selados com o sangue do Cordeiro de Deus (JESUS) serão livres, pois estão selados em Cristo.
Fundamentarmos nossa identidade em argumentos como o “ter”, o “ser” e o “fazer” é firmar os pés em solo frágil. Devemos nos firmar em solo firme, somos filhos amados do Pai, eleitos para sermos conforme a imagem de Cristo. Quando entendemos a adoção de filhos, temos a certeza da nossa identidade em Jesus. É por isso que nada poderá nos separar do amor de Deus, que está em Jesus Cristo nosso Senhor.
Questões:
1 – Quem é você na relação da sua identidade com Cristo? Compartilhe.
2 – O caráter de Cristo é refletido em sua vida? Comente.
Evangelismo: Se o amor de Deus é uma evidência em sua vida, que tal apresentar esse amor de Deus Pai às pessoas? Assim, elas facilmente conhecerão suas verdadeiras identidades. Evangelize!
Aplicações na vida: Ao refletir a identidade de Cristo em nossa vida, certamente faremos toda diferença nas vidas das pessoas que caminham ao nosso redor. Que Deus nos ajude!
“Cada casa uma Igreja; cada servo um líder, cada membro dos G. Familiares um Missionário”.
Sermão: Rev. Adriano
Colaboração: Cristina Saboia
Tudo começa com oração: Rev. Arlei C. Gonçalves
A INVESTIGAÇÃO – “O início O Exemplo e A missão…” (At 1 a 4).
O livro dos atos dos apóstolos deixa claro que, se ele não tivesse sido escrito, existiria uma espaço histórico difícil de se preencher. Lucas retrata como agiram os opositores dos cristãos e sua importância na gênese da igreja de Cristo. Todos os mais variados problemas e soluções que guiaram as igrejas colocam uma importância diferenciada nesses relatos; suas orientações e decisões acompanham os cristãos até os dias de hoje. Em todo mundo, onde o cristianismo é pregado, esses ensinos acompanham a igreja do Senhor como princípios de fé e de sabedoria para que os fiéis andem na luz de Jesus.
O INÍCIO – Lucas descreve um pouco do início do ministério de Jesus – àquela época não era muito fácil investigar e, certamente, a empreitada de Lucas demandou acurada pesquisa, cuidado e zelo em relatar com precisão os testemunhos. Ele segue o princípio de Jesus em falar do amor de Deus aos homens, ensinar como é possível a obediência aos mandamentos e revelar que, em Deus, o poder de curar, ressuscitar e de dominar a natureza são coisas perfeitamente possíveis, e que isso não coloca ninguém superior aos demais irmãos na fé. Lucas é enfático em relatar que Jesus é a principal manifestação de Deus para perdoar os nossos pecados, e mais: que Jesus veio para ser crucificado em morte expiatória na cruz, mas que seu trinfo sobre a morte seria a Sua ressurreição ao terceiro dia, tudo previamente dito pelo messias.
O EXEMPLO – Atos é um convite à evangelização das pessoas, e hoje isso acontece por nosso intermédio; não por vontade nossa, mas pelo poder do Espírito Santo que habita nos filhos que obedecem. O versículo 8 é a prova inequívoca de que os discípulos e os demais aceitos no reino seriam capacitados pelo Espírito Santo para anunciar a boa nova. É fácil notar nos relatos que a capacidade de evangelizar não vem do homem natural. Pense bem: como os apóstolos, com os temores da subjugação romana, não temeriam por suas próprias vidas? Sem a ação poderosa do Espírito Santo, nem eles, nem ninguém iria evangelizar. Não haveria um testemunho eficaz da fé que professamos. E, sem o testemunho deles no início, o Evangelho não teria chegado aos confins da terra.
A MISSÃO – Ao falar do que Deus realizou por intermédio de Jesus, Lucas enfatiza que a nossa salvação é caracterizada pela transformação de um pecador não alcançado para o de pecador regenerado. E confirma, com muitas provas incontestáveis, que o homem Jesus de Nazaré de fato existiu. Pois como poderia alguém que nunca existiu ter influenciado a história da humanidade de modo tão notável e poderoso? Já se vão mais de dois mil anos, e os Seus milagres, Suas palavras e Sua vida foram expostas como a de poucos na história. Seus feitos só acontecerão novamente se, tal como os apóstolos, nós agirmos; ou seja, se falarmos das coisas do Reino. Falamos de tudo: futebol, música, trabalho, são elogios e críticas, etc., mas o que você tem falado do Reino?
(At 1: 3c) Anunciar o Reino de Deus é a mensagem de Jesus e o legado das Escrituras. Essa mensagem é tão singular que incomoda até os que nela não acreditam. Ela mexe com o ser, ela invade a alma e, a meu ver, é a única mensagem que traz paz ao coração. Jesus é real! Ele veio, viveu e morreu por nossos pecados, mas ressuscitou ao terceiro dia para nos dar a certeza da salvação em glória. A história de Cristo não se traduz num relato qualquer; seu início se dá na eternidade. Seu exemplo é um legado seguido por aproximadamente três bilhões de pessoas. Esse é O Evangelho da vida cristã. Foi Jesus quem morreu pela igreja, foi dEle o convite à sua vida para que a boa notícia continue a alcançar os corações perdidos.
Questões:
1 – Quantas vezes você fala de Jesus e do seu reino ao longo da semana? Comente.
2 – O que você sabe sobre Jesus é uma verdade para você? Compartilhe.
Evangelismo – O dia do Senhor e do seu Reino está decretado por Deus, mas é desconhecido dos homens (At 1: 7). A nossa missão é falar do reino, tal como Jesus falava (At 1: 3). Esse reino continua em nós até sua manifestação plena, quando Cristo voltará em glória. Sim, Jesus virá! Evangelize!
Aplicações na vida – O Cristão não pode ser apenas um consumidor do evangelho ou um mero ouvinte do prato feito. A BOA NOVA que chegou até você não pode se limitar à sua vida. Tudo o que Jesus fez é uma verdade inegociável. É a verdade de Deus.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”.
Tudo começa com oração Rev. Arlei C. Gonçalves
[1] Comentário Bíblico Moody – Novo Testamento.
[2] Bíblia de Estudo Russell Shedd. Bíblia de Estudo de Genebra, Bíblia de Estudo NAA
[3] Comentário Bíblico Mathew Henry – no Novo Testamento.
[4] Comentário Bíblico Beacon – em Atos dos Apóstolos.
[5] Comentário Bíblico Willian Barclay em – Atos dos Apóstolos.
[6] Confissão de Fé de Westminster onde ensina a doutrina da suficiência da Escritura como regra de fé e prática.
[7] Bíblia de Estudo linear grego-português.
Maravilhosa manifestação da Sabedoria de Deus. (Rm 11: 33 – 36)
Essa passagem traz luz à manifestação da bondade e da graça do nosso Deus em um plano completo e cheio de significado com a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Ela também revela a dependência do apóstolo Paulo, em uma atitude da mais expressiva adoração. É a manifestação da vida do servo na ação de despojar-se de si mesmo e se revestir do poder do alto.
A maravilhosa manifestação da sabedoria, evidente e presente no nosso ser, promove conhecimento (v. 33). A visão ofuscada e nebulosa de muitos fatos, em geral, nos impede de enxergar a verdadeira vontade de Deus. Nesse particular, deixar de lado tudo que é incerto, duvidoso e temerário e entrar em sintonia com a boa, perfeita e agradável vontade de Deus gera uma intimidade mais efetiva com o nosso Senhor, o que nos permite vivenciar, através da oração e da leitura da Sua Palavra, a realização efetiva e eficaz da vontade soberana de Deus em nós.
A maravilhosa manifestação da sabedoria assegura o desenvolvimento do ser (v. 34 – 35). À medida que nos aprofundamos no conhecimento, descobrimos que ele não é estático ou imóvel, mas sim, que ele deve ser desenvolvido. Nele, contemplamos o desenvolvimento por meio do saber, e isso nos leva ao crescimento espiritual que faz toda diferença na nossa existência para a glória de Deus (Fl 2: 12). Tudo isso precisa ser mais expressivo em nosso ser a fim de ampliar o nosso desenvolvimento. Somente chegamos à maturidade cristã, quando desenvolvemos a salvação e vemos mais facilmente o agir de Deus em nós.
A maravilhosa manifestação da sabedoria consolida o fortalecimento da graça em nossas vidas (v. 36). A estatura espiritual deve ser objetivo constante de nossa preocupação. Devemos sempre considerar nossa estatura espiritual, ou não vamos conseguir permitir a ação de Deus em nossas vidas, e se não for assim, seremos eternos bebês espirituais. É a ação do Espírito Santos em nossas vidas que nos torna maduros na fé. Buscar a Deus sempre nos revigora e restaura nosso ser. A armadura de Deus nos leva ao crescimento efetivo (Ef 6: 10). Seremos assim revigorados, restaurados em nossa vida espiritual e, o melhor, submissos à vontade de Deus em nós.
Questões:
1 – Como anda o seu desenvolvimento espiritual? Comente.
2 – Qual a sua atitude quando se sente fraco na fé? Compartilhe.
Evangelismo: quanto mais intimidade com Deus, maior será nosso desejo de falar de Jesus e do seu amor. Esse é o dever e a obrigação dos que foram alcançados pela sua soberana vontade. Evangelize!
Aplicações na vida: que a ação de Deus seja notória em nós, e, a despeito de nossas fragilidades, sigamos na certeza de que a vontade de Deus é soberana e perfeita; ela nos abençoa e direciona nas decisões dessa vida.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”.
Pregador: PB. Josimar
Colaboração: Márcia Regina e Cristina Saboia
Tudo começa com oração Rev. Arlei C. Gonçalves
A agenda do Pai (Jo 6:28-40)
Depois de realizar inúmeros milagres, Jesus foi a Cafarnaum e lá foi questionado pelo povo: “Que faremos para realizar as obras de Deus?”. Jesus veio a este mundo por decisão da Trindade, que definiu sua vinda como parte do plano divino. Neste contexto do Reino, Cristo não veio para realizar a sua própria vontade (Jo 6: 38), mas sim para realizar a vontade do Pai, de nos trazer a salvação. Esta era a decisão tomada pela Trindade na eternidade (Jo 3:16). O episódio no qual Lázaro é ressuscitado demonstra claramente que Jesus não faria a Sua própria vontade, mas a do Pai. Ao receber essa notícia, Jesus estava a uma curta distância de Lázaro e, ainda assim, só chegou depois de quatro dias; porque esta era a vontade de Deus.
Tal como Jesus, temos uma agenda no contexto do Reino e, como discípulos, devemos segui-la conforme nos manda o Pai. Diante do que Jesus fez e faz pelo Reino e do que Ele nos manda fazer, seguem algumas orientações para ajustar nossa agenda à agenda do Pai:
1 – Amar uns aos outros (Jo 13: 15): essa é a principal marca do cristão. Amar, sem olhar a quem, deve ser uma característica da identidade cristã, pela qual devemos ser reconhecido.
2 – Socorrer aos necessitados (Mt 10: 42): em nossa agenda não pode faltar espaço para socorrer aqueles que precisam, inclusive os que já são discípulos. Pastores, missionários, evangelistas, enfim, todos os que são do Reino Cristo devem ser assistidos, para que não passem necessidades.
3 – Sermos Pacificadores (Mt 5: 9): o cristão deve ser pacificador, não por ser apenas uma pessoa de paz, mas para ser alguém que resolve as questões conflitantes, situações de contendas e não harmônicas. Pacificar é ajudar o próximo com competência, sabedoria, coragem, inteligência e temor a Deus.
Por fim, a agenda do cristão deve ser a de pregar o Evangelho salvador, libertador, o Evangelho de Jesus, e não a religião que aprisiona muito mais do que liberta. É ordenança do Pai que levemos esse Evangelho a todos os filhos da salvação. E essa ordem deve ser obedecida. Contudo, é bom que saibamos que, sem Jesus, nada podemos fazer (Jo 15: 5). Jesus nos convoca para uma parceria: com Ele, e por Ele e por meio dEle é que conseguiremos cumprir nossa agenda no Reino. Ele nos chama e nos coloca no contexto dessa parceria extraordinária. É isso que Jesus tem para nós: viemos a este mundo para fazer a vontade do Pai, com competência e poder dados por Ele.
Questões:
1 – Como anda a sua agenda com Jesus? Comente.
2 – Você sabia que a agenda do Pai tem prioridade sobre a sua? Compartilhe.
Evangelismo: cumprir a agenda determinada pelo Pai, em parceria com Jesus, de forma que preguemos o Evangelho a todas as pessoas, é uma ordem. Evangelize!
Aplicações na vida: sua responsabilidade no contexto do Reino dos Céus é agir com dedicação à agenda determinada por Deus, de modo que Sua obra cresça. Sejamos obedientes à ordem de Jesus: “Ide e fazei discípulos”. E que o Pai nos ajude!
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”.
Pregador: PB. Adalberto Nunes
Colaboração: Cristina Saboia
Tudo começa com oração Rev. Arlei C. Gonçalves
“DEITAR-ME FAZ EM VERDES PASTOS…” (Sl 23.2a) É sentir paz na alma.
Acredito que você já ouviu falar que a “A grama do vizinho é sempre mais verde”? É incontável o número de pessoas que, no mundo ou nas igrejas, sofrem muito, lutam muito e vivem a “correr atrás do vento”, andam em círculos para encontrar o máximo de realizações e satisfações pessoais. Essa visão, completamente deturpada da realidade que nos envolve, deforma por completo a real percepção dos acontecimentos que uma pessoa tem sobre o mundo (Jr. 17: 10) e (Sl. 44. 21).
São algumas as orientações que devemos seguir para que a nossa vida ganhe um significado espiritual e eterno. Comecemos por buscar paz na alma, isso é, deixar as angústias e aquietar-se no Senhor. Pessoas vagueiam de um lado para o outro na tentativa de alcançar seus anseios, outras o fazem para compensar suas perdas, e assim vivem. E o pior é que dificilmente elas conseguem trilhar o seu próprio caminho e jamais conseguem “deitar em verdes pastos”, pois seguem líderes que apenas satisfazem as suas vontades e amaciam seus egos sem as confrontar com seus medos, sua índole, sua falta de contentamento e com suas cobiças materiais. O triste é ver que a realidade é outra, e ela não as permite ver a verdade, pois a grama do vizinho as destrói, constantemente, deixando sempre claro em suas mentes que o que elas possuem ou fazem é inferior ao dos outros. Nunca conseguem: “deitar em verdes pastos”. Talvez, na leitura corrida do Salmo, você não tenha observado que o verbo está no presente, não no futuro. O texto diz: “Ele me faz”. Isso difere da busca por ter ou ser qualquer coisa amanhã.
A segunda orientação é viver na perspectiva da santidade, deixar as falácias do mundo e deleitar-se no Senhor. Viver em pastos verdejantes é se alegrar por sobreviver e não pelo que se aparenta ter. Sobrevivência se define por ter o que “comer e beber”. Dessas coisas precisamos para viver. “A vida vale muito mais que o alimento”. Viver é muito mais que se preocupar com comida ou bebida (1Tm: 6. 8). Entretanto, é exacerbada a nossa preocupação com a sobrevivência, para alguns parece que a comida vai acabar ou que vai morrer de fome e, por isso, trabalham excessivamente para comer. Há quem troque a santidade por um prato de lentilhas. A correria do cotidiano, a ganância por ser rico, a profissão que gera alto salário, a suposta estabilidade financeira para uma aposentadoria confortável, o luxo da casa e as demais coisas supérfluas que tomam conta do nosso coração geram desconforto e uma cobiça incontrolável por coisas passageiras.
A terceira orientação é obedecer a Palavra de Deus: é a bíblia que nos conduz aos verdes pastos. O cuidado excessivo com as coisas dessa vida tem gerado uma ansiedade atormentadora em muitos corações. Pessoas perdem o controle de suas finanças por essas preocupações. Não obedecem as escrituras e andam longe dos verdes pastos. Quando nos desviamos dos propósitos de Deus, quando não entendemos que Ele nos faz descansar “em verdes pastos” perdemos o foco da adoração e o desejo de seguir e servir. O grande entendimento desse verso do Salmo 23 é que devemos reconhecer que já estamos nos pastos verdejantes. O caminho é obedecer a Palavra e buscar a santidade. Entregue sua vida a Cristo, deixe-o cuidar do seu coração. Reconheça que você já está nos pastos verdejantes. Viva para a glória de Deus, adore a Deus, ame o seu semelhante e deixe Deus cuidar da sua vida. Você vai obedecer com mais facilidade, a busca da santidade será algo comum na sua caminhada de fé e você encontrará paz na sua alma.
QUESTÃO:
Qual a preocupação com o amanhã que mais te incomoda? Compartilhe.
Evangelismo: Reconheça, você já está nos pastos verdejantes. Viva para a glória de Deus, adore a Deus, ame o seu semelhante e deixe Deus cuidar da sua vida. Isso também é evangelizar.
Aplicação na vida: Este mundo contaminado pelo pecado não pode impor às ovelhas que estão nos verdes pastos que o que possuímos não é bom o suficiente. Pode crer, você tem muito mais do que merece.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”.
Tudo começa com oração Rev. Arlei C. Gonçalves
Compromissos que geram vidas (João 15.1-17)
Recente projeção da densidade populacional brasileira diz que somos aproximadamente 55 milhões de evangélicos e, destes, 11 milhões se apresentam como desigrejados e dizem ter saído da igreja por várias razões, tais como: por uma decepção pessoal que os feriu ou raízes de amargura com liderança da igreja; decepção com o erro de algum irmão; e ainda por algum desapontamento institucional (como é o caso de algumas igrejas que perderam a visão do reino e viraram um empreendimento humano). A manutenção dessa conecção do corpo vivo do Senhor, vivenciada pela fé, sugere alguns princípios, quais sejam:
1- Permanecer na Videira, no zelo da sua relação com Deus (v4) – Jesus falava ao grupo que iria continuar a missão que é preciso verificar a quantas anda a nossa relação com Deus. Permanecer em Cristo significa cultivar uma relação viva com Ele, submissão ao seu Senhorio, reconhecê-Lo em nossas questões pessoais, considerá-Lo confidente de nossa alma e coração. Às vezes, somos indiferentes aos pormenores da fé cristã e enchemos nossas agendas de compromissos, encontros e atividades que nos afastam de Deus. É preciso saber que não fazemos nada sem uma relação direta com Cristo, e isso envolve ler a Bíblia, orar, estudar a Palavra, mergulhar na oração contínua, etc.
2- Produzir frutos para a glória de Deus (v1 a 3) – “Fruto” é todo bem que Deus realiza por nosso intermédio, através do Seu Espírito Santo. É quando o caráter de Deus é manifestado no nosso caráter, e se caracteriza por qualificações possíveis na vida de quem serve, quais sejam:
Humilhar-se – Ao nos curvamos com o rosto em terra, diante do nosso Senhor Jesus, vivenciamos a humildade de Cristo, e nisso, as pessoas veem em nós a beleza e o brilho da busca pela santidade.
Submissão – Ser submisso é aceitar o que Deus ordenou para nós, é mortificar o pecado.
Desapegar – É deixar as coisas que não nos trazem segurança e satisfação.
Amor – O amor é a energia que deve mover a nossa alma em direção ao irmão na fé, ao necessitado e ao de relacionamento rompido com o corpo de Cristo.
Pureza – Ser puro de coração é a condição da alma que nos permite vivenciar o caráter de Deus. Deus nos quer puros, pois só assim o veremos na beleza da sua santidade.
Generosidade – É a disposição de ofertar e servir sem o desejo de receber nada em troca.
Sobriedade – Viver com sobriedade é ter a atitude que permite ao Espírito Santo nos mostrar o que realmente ocorre em nosso coração e revelar o que está “intocado” no fundo do nosso ser.
Paciência – Ser paciente é a capacidade espiritual de suportar pessoas e as ansiedades com relação às expectativas realísticas desta vida, é depender da graça de Deus todos os dias, é ter discernimento.
3- Permanecer nos mandamentos do Senhor (v7 a 10) – Conhecer os mandamentos é conhecer a verdade de Deus revelada na Palavra. Todos temos dons na igreja; há um lugar de serviço para cada um na Igreja de Cristo. Os mandamentos revelam que o pastoreio na igreja acontece de forma colegiada.
4- Permanecer no amor – Permanecer amor é amar seus irmãos (v11 a 14) – Praticar a mutualidade, sair do egoísmo, do individualismo, da autocentralidade, se doar; esse é o amor que divide a vida em prol do próximo. É se fazer presente junto aos irmãos na alegria e no sofrimento.
5- Permanecer na missão de proclamar o Evangelho da Graça de Deus (v15 a 17) – Isso mexe, de forma considerável, com a nossa agenda e prioridades, mas Ele é o nosso Senhor, e todos que servem ao Reino, sem distinção, devem atender ao chamado para o evangelismo, na certeza de Sua promessa (Fl. 1: 6).
QUESTÕES:
- Em qual dos frutos citados você entende que precisa melhorar? Compartilhe.
- Estar ligado à Videira implica necessariamente em produzir frutos? Comente.
Evangelismo: Não perca a oportunidade e, sempre que possível, convide um amigo ou familiar que esteja desconectado da Videira para receber vida. Isso também é evangelizar.
Aplicação na vida: Permanecer conectado a Cristo pela leitura da Palavra, pela prática da oração, pelo exercício da comunhão e da piedade é o que mantem viva nossa fé e torna a Igreja um organismo vivo.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”.
Mensagem Rev. Sebastião
Colaboração: Márcia Regina.
Tudo começa com oração Rev. Arlei C. Gonçalves
A simplicidade da vida. (Salmo 90.4–10) Parte 2
Jesus Cristo é o nosso maior incentivo à vida simples. Ele abandona a sua glória e se torna um comum entre os homens para reconduzir os pecadores a uma vida digna de ser aceita pelo autor da criação. De Sua majestade, Jesus se vê envolto pela humanidade caída. O fato é que, depois de muitos aprendizados, muito envolvimento, Jesus começa a se revelar entre os homens. (Jo. 2). Sua vida culminou numa morte cruel e crucial. Sua obra nesse mundo se traduziu em consolar, perdoar e salvar o perdido. Veio por amor, viveu e morreu por amor. Seguir seus ensinos é um norte, e nossos conselhos para a segui-lo na simplicidade são:
1. Pratique o bem – (Rm. 12. 21). Quem faz o bem se sente muito mais gratificado do que quem o recebe. E não é apenas se doar para os outros, é também procurar o bem para nós mesmos (Lc. 12: 15b). Bondade é o tipo de investimento que nunca vai falir. As pessoas estão cada vez mais frustradas, pois tentam provar para os outros que são felizes e, na verdade, esquecem-se de viver contentes. Todos vamos partir. Ou nos contentamos com a nossa vida ou não vamos ver a vida passar. “A morte é universal, mas não a vida, uma coisa é certa, todo mundo morre, mas nem todo mundo vive”. Viver com simplicidade, onde o homem precisa urgente de exemplos como o de Jesus, pode fazer toda diferença nesse mundo caído.
2. Desacelere, tire o pé do acelerador. (Jo 11: 6). Faça como Jesus e saia da correria em que você se meteu. Isso me diz que preciso me livrar da hiperatividade tresloucada desse mundo mal. Não estou falando para você ficar em casa sem fazer nada, não é isso, mas é certo que correr demais não vai te fazer bem. Pare um pouco, leia um livro, respire fundo. Se sua vida nada mais é que pular de uma atividade a outra, então, está mais do que na hora de puxar o freio de mão. A dica de ouro é: separe o que é importante do que é urgente. Ou nos contentamos com a nossa vida ou não vamos aproveitar e a vida vai passar. “Quando julgamos que estamos no topo, a neblina da vida some e, na verdade, revela que nem começamos a viver”.
3. Consuma com consciência. Tenha cuidado com os gastos excessivos (1 Tm. 6: 8) e (Pv. 13: 25). Muitas pessoas, inclusive aquelas para as quais o dinheiro não é problema, estão descobrindo que consumir não necessariamente traz felicidade. E que qualidade tanto quanto responsabilidade deve estar sempre na frente da quantidade. E que ter por ter não preenche o ser. Será que precisamos realmente de três cartões de crédito? Consumir coisas em excesso também não preenche o ser. O certo na vida é que vamos partir. Ou nos contentamos com a nossa vida ou ela passa e sequer vamos desfrutar dela. Ontem não foi possível, amanhã ainda não existe, hoje é o dia para o seu contentamento. Que tal se poupar um pouco?
4. Cuide do corpo, se alegre mais e coma com sabedoria. (Ec. 8: 15). Isso não significa abrir mão dos prazeres da boa mesa, mas usar o equilíbrio em tudo que saborear. Esse mundo conheceu o maior exemplo de simplicidade de toda a humanidade, nada tinha por sobra e bens materiais não lhe cabiam. Ninguém no mundo tinha mais razão para se sentir triste, mas sua simplicidade espantou até os reis. O evangelho que recebemos de Jesus e os meio comuns da graça é o método pelo qual, em Cristo, somos feitos um. O que torna isso real não é uma mudança casual de atitude, é a demolição da velha estrutura e a criação de uma nova. Quanto mais radical a mudança, maior será a alegria. Até porque, que adianta ganhar o mundo e perder a alma? Que possamos reconhecer o que realmente importa no tempo que nos resta: viver com simplicidade e contentamento como projeto para a eternidade.
QUESTÕES:
- Qual a sua maneira de viver com simplicidade? Compartilhe.
- O que mais você deseja ter para ser reconhecido? Comente.
- Quais as conquistas que ainda lhe faltam para se sentir uma pessoa realizada? Compartilhe.
Evangelismo: As pessoas nos cercam sedentas por ouvir da sua simplicidade de vida. Nada nem ninguém pode impedir-nos de falar dessa maneira alegre de viver. Fale de Jesus?
Aplicação na vida: Seja contente, simples e se alegre com o seu jeito de viver. O conselho é mudar o foco e colocar Deus em primeiro lugar. Até porque, a vida é como uma neblina e todos vamos partir.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”.
Tudo começa com oração Rev. Arlei C. Gonçalves
a
A simplicidade da vida. (Salmo 90.4-10) Parte 1
(Sl 90: 4) Porque mil anos aos teus olhos são como o dia de ontem que passou, e como uma vigília da noite.
Qual a sua maneira de viver com simplicidade? O que mais você deseja ter para ser reconhecido? Quais as conquistas que ainda lhe faltam para se sentir uma pessoa realizada? Isso pode ser muito pessoal, mas não podemos negar que Cristo é nosso maior incentivo.
Deus tirou Jesus de um governo universal para reconduzir o homem a uma vida simples e digna de ser aceita pelo autor da criação. De uma majestade em glória Jesus se vê envolto pela humanidade caída. O fato é que, depois de muitos aprendizados, muito envolvimento e muito observar os homens.
Jesus começa a se mostrar entre os homens. (Jo. 2). Sua vida culminou numa morte cruel e crucial, não tiveram pena nem simpatia com Sua obra de consolo, perdão e salvação. Veio por amor, viveu por amor e morreu por amor. Mas assim como Jesus, desse mundo, todos vamos partir.
Os que condenaram Jesus não se lembraram dos milagres, que certamente alguns presenciaram. Eles mataram a Jesus de Nazaré com uma violência pouco vista no seu tempo. A morte de Cruz era comum à época, mas na morte de Jesus eles foram além da maldade.
Jesus foi exposto em meio a ladrões, um claro exemplo para os que quisessem afrontar os religiosos. Puseram-no na cruz com resquício de uma maldade diabólica. Essa coisa de religiosidade não mudou muito. Vivenciamos coisas muito parecidas atualmente, mas não perca o foco, vamos partir.
Os religiosos ainda tem medo de quem afronta a religiosidade, por isso não é difícil dizer que hoje muitos no mundo ainda tem medo de Jesus, O homem que se entregou por nós com tanto amor! É o mesmo Deus que salva o pecador e ainda incomoda com Sua mensagem de amor.
Ser simples está meio fora de moda. Em meio a correria que enfrentamos no cotidiano, onde tudo parece ser prioritário. Administrar o trabalho e os relacionamentos tornou-se uma tarefa difícil na sociedade, é para muitos um trabalho árduo e de pouca satisfação. Viver tem sido um enfado incessante da alma.
Alguns Chegam a ter saudades do tempo em que não havia computador, TV a cabo, NETFLIX e celular. Viramos escravos das novidades, dos últimos modelos, das versões atualizadas, dos upgrades, da informação em tempo real, se ouvir o barulho de mensagem é imediata a abertura do ZAP.
Um fio que se parte é suficiente para provocar o caos; sentimo-nos desconectados do mundo, em algum buraco negro da civilização. E alguns depois que entram não conseguem mais sair. Existem no nosso meio pessoas totalmente governadas pelas notícias e fofocas das redes sociais.
Fuxico gospel, piada gospel, show gospel, o gospel é a novidade, todo evangélico quer ser assim. Contudo a bíblia e a vida nos ensinam como viver a vida na simplicidade de Jesus. Seguir seus ensinos é um norte, certos de viver de maneira simples, e de que vamos partir. Nossos conselhos hoje são:
- Pratique o bem – meu irmão não sigas o caminhos do mal, mas faça a opção de sempre fazer o bem. (3 Jo. Vs. 11). Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. (Rm. 12. 21). Quem faz o bem se sente muito mais gratificado do que quem recebe. E não é apenas se doar para os outros.
É também procurar o bem para nós mesmos. Esse contentamento pode estar nas atividades mais simples e corriqueiras. Dessas atividades fazem parte o seu relacionamento com Deus, isso acontece quando você ora e agradece a Deus pela vida. Porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui. (Lc. 12: 15)
Bondade é o tipo de investimento que nunca vai falir, as pessoas estão cada vez mais frustrada, pois tentam provar para os outros que são felizes e, na verdade esquecem-se de viver contentes. E não agradecem (Cl. 3: 15), gratidão meus queridos, é uma virtude e o melhor sinônimo de contentamento.
(90: 5 e 6) – Tu os levas como por uma torrente; são como um sono; de manhã são como a erva que cresce; De manhã cresce e floresce; à tarde corta-se e seca. E tal como Jesus, dessa vida.
Todos vamos partir, e tudo, absolutamente tudo o que temos ou que venhamos a ter, vai ficar nessa terra, fica tudo aí, os planos a longo prazo de que tanto falamos, e as tarefas de casa que não podem ser deixadas para depois, as dívidas com o banco, as parcelas do carro novo que se compra para ter status.
Todos vamos partir, e sem ao menos perceber nem guardamos a comida na dispensa, vai estragar tudo, a roupa limpa vai ficar pendurada no varal, e se você achava que tinha alguma importância ou significado para alguém, eles vão ficar, e você vai partir. Somos como a neblina, lembra?
Todos vamos partir, mas a vida continua, as pessoas vão se superar. Nem sei como, mas elas vão reagir e você nem vai ver, as pessoas serão substituídas, se erguer e seguir suas rotinas, as brigas, as grosserias, a impaciência, a intolerância, a infidelidade, o ódio, a dor e o rancor que você tanto sentiu.
Que mentalmente ou de maneira indócil você praticou e só serviu para afastar as pessoas que realmente eram importantes de verdade, somente afastou você dos que lhe traziam alegria, carinho e dedicação. Vamos partir, e os grandes problemas vão se transformar num imenso vazio.
Ou nos contentamos com a nossa vida, ou não vamos ver a vida passar. “A morte é universal, mas não a vida, uma coisa é certa, todo mundo morre, mas nem todo mundo vive”, viver com simplicidade pode fazer toda diferença nesse mundo mal, por isso, ai vai o segundo conselho:
- Desacelere, Ouvindo, pois, que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava. (Jo 11: 6). Jesus recebeu uma notícia de algo urgente, se fosse eu tinha saído correndo. Ele simplesmente descansa um pouco mais e demora dois dias num percurso de no máximo 4 horas.
Faça como Jesus e saia da correria em que você se meteu. Isso me diz que preciso me livrar da hiperatividade tresloucada desse mundo mal, não estou falando pra você ficar em casa sem fazer nada, não é isso, mas é certo que correr demais não vai te fazer bem. Pare um pouco leia um livro.
Sua vida nada mais é que pular de uma atividade a outra? Ir de casa para o trabalho, dali para a escola e, no meio tempo, academia, curso de inglês e computação? Você vive enrolado em compromissos, telefonemas, e-mails, reuniões? Então, está mais do que na hora de puxar o freio de mão.
A dica de ouro é: separe o que é importante do que é urgente. A vida é o reflexo do nosso mundo interior. Quanto mais nossa cabeça estiver confusa e ocupada com pensamentos inúteis, mais complicado será o nosso dia a dia. Coloque Deus no controle, tenha calma e você vai ver como isso ajuda a viver.
No livro “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, o escritor Stephen Covey produz uma pérola: “É melhor ter uma bússola do que um relógio“. É isso. Os momentos de introspecção ajudam a resgatar a bússola. Se você não sabe onde vai chegar. O melhor a fazer é deixar Deus te guiar.
Todos vamos partir, e quer saber, não existem problemas, todos os maiores e menores moram dentro de nós, não tente fugir deles e os resolva enquanto é tempo, depois nós vamos partir. Em geral as coisas têm o valor que colocamos nelas e elas exercem em nós a influência que permitimos.
Vamos partir como a neblina e o mundo continua caótico, como se a nossa presença ou ausência não fizesse a menor diferença. Na verdade, já pensou em o quanto a sua vida é importante ou faz diferença para alguém, no máximo quando você partir, e vamos partir, somente alguns vão chorar.
O mundo não vai chorar por você. Somos pequenos, uma poeira no universo, porém, prepotentes. Vivemos sem a menor preocupação com a morte, e ela anda à espreita, a hora que a senha for sorteada não tem jeito, A GENTE VAI EMBORA, pois é, é desse jeito, bem assim: Piscou, a vida se vai.
(Tg. 4.14) A vida é como uma neblina, vapor de fumaça que logo passa. O cachorro é doado e logo vai se apegar aos novos donos. Os viúvos se casam novamente, andam de mãos dadas e vão ao cinema, rapidamente alguém nos substitui no cargo importante na empresa.
Ou nos contentamos com a nossa vida, ou não vamos aproveitar e a vida vai passar. “Quando julgamos que estamos no topo a neblina da vida some, e na verdade revela que nem começamos a viver”
- Consuma com consciência. Tenha cuidado com os gastos excessivos. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. (1 Tm. 6: 8). O justo come até ficar satisfeito, mas o ventre dos ímpios passará necessidade. (Pv. 13.25). Não são poucos os que comem com os olhos.
Muitas pessoas, inclusive, aquelas para as quais o dinheiro não é problema, estão descobrindo que consumir não necessariamente traz felicidade. E que qualidade, tanto quanto responsabilidade, deve estar sempre na frente da quantidade, saiba meu irmão; ter por ter não preenche o ser.
Dados da (ong AKATU) revelam que a água está cada vez mais escarça. A preocupação com a água deve ser uma constante, e é de todos. Se um milhão de pessoas reduzirem seu banho de 12 para 6 min.
A economia mensal seria de 1, 62 milhão de metros cúbicos de água, isso abastece 432 mil pessoas por dia. É uma economia de 700 megawatts, tipo a usina de Angra I, em Angra dos Reis, RJ.
Assim é com nossas finanças: precisamos realmente de três cartões de crédito? Enfim, se as suas “contas a pagar” são o inferno da sua vida, reduzi-las é um passo crucial rumo à simplicidade e ao bem-estar. Consumir coisas em excesso também não preenche o ser. o certo na vida é que vamos partir.
(90.7 e 8) Pois somos consumidos pela tua ira, e pelo teu furor somos conturbados. Diante de ti puseste as nossas iniquidades, à luz do teu rosto os nossos pecados ocultos. Ao partir se pudesse olhar para traz ia ver que
As coisas que sequer emprestávamos são doadas em um tempo recorde, algumas que só servem para você são jogadas fora. E as que você não usou serão usadas por outros, pois é, a vida é assim, nós vamos partir, e todas as preocupações com a saúde, a beleza, o trabalho etc. se esvaem.
Aliás, quem espera morrer? Se esperássemos pela morte, talvez a gente vivesse melhor, Talvez a gente colocasse nossa melhor roupa hoje, namorasse mais hoje, talvez a gente comesse a sobremesa antes do almoço. Talvez a gente esperasse menos dos outros. Pecasse menos e amasse mais.
Se a gente esperasse pela morte, talvez perdoasse mais, praticasse mais ações voluntárias, dissesse mais “eu te amo”, ou “que bom que você existe”, risse mais, saísse mais da zona de conforto, abraçasse mais, se alegrasse mais, deixaríamos os olhos mais tempo abertos para admirar a lua e as estrelas.
Todos vamos partir e se nos déssemos conta do quão importante é amar o próximo, talvez a gente quisesse mais tempo e menos dinheiro, mais pessoas, menos coisas, mas de Deus, menos do mundo, mas de paz, menos de guerra, mais de vida na vida e menos de morte. Mais e mais e mais de Jesus.
Ou nos contentamos com a nossa vida, ou ela passa e sequer vamos desfrutar dela. Ontem não foi possível, amanhã ainda não existe, hoje é o dia para o seu contentamento: por isso;
4 – Coma com sabedoria. De modo que louvei a alegria, porque para o homem nada há melhor debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se. Pois isso o acompanhará no seu trabalho todos os dias da vida, que Deus lhe deu debaixo do sol. (Ec. 8: 15).
Na prática, isso é comer com discernimento, e não significa abrir mão dos prazeres da boa mesa, mas usar o equilíbrio toda vez que fizermos o prato ou abrirmos a geladeira. É ter consciência do que quer comer: isso deve matar a fome e a sede e não compensar frustrações ou para afogar as mágoas.
Em nossos dias, uma série de caminhos para a santidade pessoal e a adoração foram tratados como as características centrais da teologia reformada. Tão importante quanto os indivíduos na Bíblia, a teologia do pacto, também, destaca o nosso relacionamento corporativo com Deus.
Se não cuidarmos do corpo que recebemos para viver, seremos limitados em nossa adoração. Ah pastor mas e os deficientes, irmãos o que mais fazemos é criar desculpas no que os outros são ou tem, isso para justificar nossos erros, tudo o que Deus faz é bom e o que Ele faz é para glória Dele.
Quem sabe, a gente entendesse que não vale a pena se entristecer com as coisas banais, ouvisse mais música e dançasse mesmo sem saber, irmãos o tempo voa. E ele se esvai desde o momento em que a gente nasce. Seu bilhete de partida começa a nos conduzir na veloz viagem com destino ao fim.
(90: 9) Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; acabam-se os nossos anos como um suspiro.
Todos vamos partir, e ainda há aqueles que vivem com pressa! E não se dão conta do presente que possuem no dia de hoje, não se presenteiam simplesmente em reparar que cada dia a mais é um dia a menos, pois vamos partir como a neblina se esvai. E saiba, tem gente indo embora o tempo todo
Vamos sim embora, aos poucos e um pouco mais a cada segundo que passa. Me responda, o que você está fazendo com o tempo que lhe resta? Tem você muito tempo ainda? Que possamos ser cada dia melhores e que saibamos reconhecer o que realmente importa no tempo que nos resta.
Esse mundo conheceu o maior exemplo de simplicidade de toda a humanidade. Ninguém no mundo tinha mais razão para se sentir triste. Mas sua simplicidade espantou até os reis. O evangelho que recebemos de Jesus e os meio comuns da graça é o método pelo qual em Cristo somos feitos um.
Não tem servo nem patrão, rico ou pobre, Nenhuma aliança bíblica foi feita com apenas uma pessoa. Não tem cor nem altura. A aliança envolve Deus estabelecer relacionamentos com grupos de pessoas, e nos convidou para o louvor da sua glória. Existimos para a glória de Deus. Em Cristo somos um.
O que torna isso real não é uma mudança casual de atitude, é a demolição da velha estrutura e a criação de uma nova. Quanto mais radical a mudança, maior será a alegria, isso merece todo nosso esforço, é a alegria de Deus somada a nossa maneira simples de viver. O que toma o lugar de Deus na sua vida?
Ambos os testamentos nos ensinam que as famílias dos crentes são comunidades da aliança, e que a misericórdia de Deus é passada de uma geração para outra. Além disso, a igreja visível em ambos os testamentos é a comunidade da aliança, você faz parte dela, seja agradecido.
Essa comunidade não pode ser comum, e ser uma igreja em que poucos fazem muito e muitos não faOU7R.zem nada. Lembre se do suspiro e faça algo! As pessoas nos cercam sedentas por ouvir da sua simplicidade de vida. Nada nem ninguém pode impedir-nos de falar dessa maneira alegre de viver.
Quando falamos do amor de Deus, as pessoas se admiram do que ouvem, somos sempre bem humorados, e se você não é assim. Se pergunte. Que evangelho que você tem vivido meu irmão.
Já viu Deus mal humorado com o tempo? Frio ou calor nos incomodam. Quando a fila é longa, será que Deus se irrita? Será que algum dia Deus deixou de mover a terra, ou de expandir o universo por estar de mau humor? O que mais aborrece a Deus é o pecado contumaz que nos atordoa.
(90: 10) A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, a medida deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente, e nós voamos.
A vida é uma neblina. Seja contente por ter o necessário. Nós vamos partir e é urgente se alegrar com a sua vida. Seja simples e alegre no seu jeito de viver. O conselho é mudar o nosso foco e colocar Deus em primeiro lugar. Saiba queridos, esta simplicidade de viver está ao nosso alcance.
E esta decisão é inteiramente sua, quer desfrutar dessa simplicidade, olhe para a alegria e a maneira simples de viver de Jesus Cristo. Deus meus queridos, é tão grande que nada pode ser maior que seu amor. Sua paz é tamanha que é impossível roubá-la, é a paz que excede o entendimento humano.
Esse contentamento, Jesus promete a você também; somos a sua imagem. Podemos viver com /3simplicidade, mesmo por que, que vamos levar? dessa vida não se leva nada e uma grande maioria cai nas páginas do esquecimento. Mesmo que tenha muitos bens (Lc 12. 16 a 21).
Deus conduz os seus a um contentamento e a uma alegria diferenciada, a um prazer que toca o sagrado. E o legal disso que não falamos de um truque ou de calafrios, não citamos meditação transcendental. E um prazer que Deus oferta aos seus. Seremos mal vistos e caluniados, mas teremos contentamento.
Somos puros de coração, nossa aparência é mudada, somos misericordiosos, A medida que de Deus nos aproximamos, nós tornamos semelhantes a Ele e perdoamos aos outros, Sentimos fome e sede, somos desejosos de Sua presença, e desejamo-La intensamente. Que adianta ganhar o mundo e perder a alma…
Se tem uma coisa que Deus nos revela todos os dias é: leia a bíblia. Nossa residência fixa não está nesse mundo, somos estranhos nessa terra, nosso lar não é aqui, Minha casa está no céus preparada por Deus, estou apenas de passagem para me aperfeiçoar na faculdade da vida.
Só para reforçar, como a nevoa, vamos partir, aos poucos e mais a cada segundo que passa. Que possamos ser cada dia melhores e que saibamos reconhecer o que realmente importa no tempo que nos resta. Ou seja, viver com simplicidade e contentamento como projeto para a eternidade. Até porque, a vida é como uma neblina e todos vamos partir.
QUESTÕES:
– Qual sua maior prioridade nessa vida? Compartilhe.
– O que te impede de servir a Deus com contentamento? Comente.
Evangelismo: A receita dessa vida simples está em amar o próximo como Cristo nos amou. Uma tarefa dura e difícil demais para alguns, mas, em Deus, é perfeitamente possível. Que tal evangelizar?
Aplicação na vida: Tire o peso das costas, alivie a carga das responsabilidades diárias, dos excessos de compromissos e de atividades, e siga a paz, no intuito da santificação, “sem a qual ninguém verá o Senhor”.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”.
Tudo começa com oração Rev. Arlei C. Gonçalves
Nada me faltará. Quem tem essa certeza, afirma de forma tranquila que “as demais coisas lhes serão acrescentadas”. Tem na vida um desejo constante de que o Senhor seja o seu Pastor, o seu líder, aquele que o guia e que, por isso, supre as suas necessidades. Nossa doutrina é explícita quanto à compreensão da graça. Não estamos presos às contradições dos homens, pois, na Bíblia, o que não falta é assunto para agraciar os corações. Sem doutrina, o povo se perde, sem ensino, a igreja erra, sem as escrituras, ficamos sem rumo. O Sermão precisa ensinar, admoestar e alimentar. Vejo nesse salmo e em seu significado que se, até hoje, você nunca soube o que é ser abraçado por Jesus, ou que, até agora, nunca se sentiu como uma ovelha do Pastor, considere, de uma vez por todas, a doçura do Senhor que guia-nos ao Seu aprisco.
O mundo sorri para você e o inferno se agrada quando você peca, mas a Bíblia garante que esse fim não é o melhor. A sedução dos prazeres de agora trazem junto as garras do devorador; são prazeres ínfimos diante de uma eternidade de maravilhas. Quantos trocam alegrias eternas por tormentos irritantes e passageiros sem, ao menos, saber que esse sabor será amargo, ao passo que adentrar o aprisco de Jesus significa saber que Ele livra nossa alma da morte e de pecar. E mesmo se você vier a errar, Ele te ajudará a voltar. Jesus Cristo cuida do rebanho e de cada ovelha em particular.
A ovelha precisa aprender a andar com cuidado, certa de que segue o seu pastor. Se seguir tranquila, em suas ocupações, e andar com zelo, estará segura. E ainda que não conquiste tudo que acha que precisa, certamente nada vai lhe faltar, pois o pouco que possui lhe é suficiente e lhe basta. Os nossos anseios, ainda que pareçam necessários, são sempre passageiros. Pedimos muito mais coisas do que realmente Deus precisa suprir-nos. (Tg 4. 2 e 3). Outros tantos só querem saber de aproveitar a vida. A ignorância, o descontentamento, o orgulho, o coração ingrato fazem a pessoas acreditarem que vivem numa terra estéril, longe das providências e das misericórdias do Senhor. Assim é a angústia da alma, ela leva a pessoa a imaginar que nada tem jeito e a afoga em pensamentos sem soluções.
Você realmente tem alguma necessidade ou apenas acha que a tem? Nosso senso de justiça diz que devemos ter do bom e do melhor. Não há nada de errado nisso. Mas quem disse que tem que ser assim? Desperdício e falta de compromisso é quase que rotina para muitos. Temos vida, temos o ar, temos a família, outros tantos têm muito mais. No entanto, uma coisa é necessária, e essa é a melhor parte: mesmo que nada disso fosse seu, nada lhe faltaria. Não existe quem seja tão rico que não queira mais; sempre vai achar que as suas riquezas são deficientes ou estão em falta. Quando dizemos que não nos falta nada, dizemos que temos tudo o que nos é suficiente. Não falo de elogios, ornamentos ou coisas semelhantes, disso, muitos dos que não são ovelhas estão cheios. Quando dizemos que nada nos falta, falamos a respeito dos bens desnecessários.
Nada me falta para que eu possa glorificar a Deus. Mesmo nas lutas e aflições, Ele será glorificado. Se o próprio Deus é a minha provisão, o que pode me faltar? Nele temos toda suficiência. Ele é abundante em graça, em todos os tempos, para todas as pessoas e em todas as condições. Em Deus, estamos acima do medo, pois que Deus é amor, e a Bíblia garante que o amor lança fora todo medo. Não digo que seja fácil; penso que, para o homem natural, seja difícil de digerir, mas se confiar de maneira consistente, não preciso argumentar de maneira contundente, pois o que confia na promessa de Deus, tem provisão para todas as suas necessidades. Vemos que quem confia em Deus e valoriza a eternidade é o homem mais sábio, prudente e feliz que se possa achar. Com o nosso Pastor, temos a garantia dos pastos verdejantes, de alimento para o corpo e para a alma e jamais sentiremos falta de alguma coisa.
QUESTÃO
– Qual sua maior necessidade nessa vida? Comente.
Evangelismo: Ele é Deus! E se Ele é o seu Pastor, de nada você sentirá falta. Que tal evangelizar?
Aplicação na vida: A promessa do Deus vivo é a eternidade. O que poderia ser melhor nessa vida finita?
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”.
Tudo começa com oração Rev. Arlei C. Gonçalves
Antes de compartilhar, ore pelo lar que recebe a reunião.
CRISTO A VERDADE DE DEUS PARA UMA VERDADEIRA VIDA CRISTÃ
1 Timóteo 3.14 a 16 (2ª parte – Jesus é a resposta que todos procuram – verso 16)
Não tenho dúvida, o que todos nós mais queremos é sermos cristãos verdadeiros. Para que isso aconteça, é necessário estarmos comprometidos em conhecer a verdade. Pensando assim, passa a fazer sentido duas frases de Jesus. Ele disse: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32) e também “… Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6). A verdadeira vida cristã é mais que a ausência de mentira, mas o desenvolvimento de um relacionamento de vida com uma pessoa JESUS CRISTO, pois Ele é o que todos procuram e precisam. Isto posto, o que mais precisamos é conhecer mais a CRISTO.
A preocupação dos líderes daquela época – Paulo e Timóteo (e deve ser a mesma hoje) – é que a Igreja não tenha dúvida de quem Cristo é. Já imaginou um cristão que não saiba identificar seu Senhor e Salvador?
1) Cristo é a personificação da Verdade.
Uma das grandes perguntas da história foi feita por Pilatos, quando ele julgava Jesus: “O que é a verdade?” (Jo 18.38). Jesus lhe havia dito que veio para dar testemunho da verdade (v. 37), e os que são da verdade vão a Ele. Não é de hoje que a sociedade tenta criar suas próprias verdades. Na Igreja de Éfeso, e em nossos dias, o que não falta são “fábulas e invenções humanas” que parecem verdade, mas não são (1 Tm 1.6,7; 4.7). É preciso ter uma forma de autenticar o que, de fato, configure a verdade.
JESUS se posiciona como sendo Ele mesmo a verdade. Além de ser o Filho de Deus encarnado, evoca o testemunho do próprio Deus a seu favor, ratificando que seu ensino e testemunho são verdadeiros (Jo 8.16-18). Tem como ter chancela/garantia maior? Por isso, os que estão verdadeiramente em Cristo, embora ainda não perfeitos, se empenham por falar a verdade, viver a verdade e incentivar a verdade.
2) Jesus é a verdadeira resposta que todos procuram.
Embora muitos procurem e alguns achem que já encontraram a verdade, ela não está em qualquer lugar; nós já sabemos, ela é uma pessoa. Portanto, quando o texto fala de um grande “mistério da piedade”, significa que alguns ainda não perceberam quem ele é de fato para se relacionar com ele (JESUS). É preciso conhecê-lo para encontrar a verdade. Para isso, Paulo faz algo extraordinário. Em seis frases ele consegue nos apontar Cristo em sua eternidade, humilhação, exaltação. 1) Manifestado na carne: como Deus sempre existiu, mas se deu a conhecer ao se humanizar. 2); Justificado em espírito: o Espírito o aprovou e ressuscitou (Rm 1.4 e 8.11; 3); Contemplado por anjos: anjos não envelhecem, nem morrem, e eles vêm, por séculos, observando o ministério de Jesus; 4) Pregado entre os gentios (etnias) e 5) Crido no mundo (cosmos): ambos declaram que Ele foi anunciado e, pela fé, aceito por muitos, em todos os povos, línguas e nações (Ap. 7.9). Deus não tem mais um povo privilegiado, mas privilegiou seus eleitos entre todos os povos da Terra; e 6) Recebido na glória: em sua exaltação, está à direita do Pai, onde intercede por nós (Rm 8.34; Hb 7.25).
Há muito mais sobre Ele, mas se, como cristãos, conhecermos bem esses aspectos de Cristo, saberemos quem Ele é e já não será tão misterioso assim sabermos como nos relacionar com Ele. Esses aspectos nos farão ser “coluna e baluarte da verdade” e seremos uma firme morada para sua habitação.
QUESTÕES
1) Como cristão, estou pronto a apresentar a verdade do Evangelho (JESUS) aos outros? Comente.
2) Tenho me esforçado para fortalecer minhas convicções sobre o Evangelho de Cristo? Compartilhe.
Evangelismo: Muitos que convivem conosco estão enganados sobre a principal verdade do Evangelho: Jesus e só ele é “o caminho a verdade e a vida”. Tenha coragem de dizer isso a eles.
Aplicação na vida: Quer conhecer mais sobre JESUS? “Examinais as Escrituras” (Jo 5.39; Lc 24.27).
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”.
Pr. Edilson Martins
A ovelha pode cair no abismo (Sl 23)
Este salmo deixa claro que a ovelha pode cair no abismo, mesmo se estiver no aprisco da igreja. Percebemos, assim, os cuidados de Jesus ao ver as ovelhas serem guiadas nas veredas da justiça. Toda ação pastoral é vista pelo ato da livre graça de Deus, que, na figura do pastor, soluciona as coisas pela espontaneidade do Seu ser em amar. Deus tudo fez, tudo faz, e fará o que for inimaginável à ovelha “por amor do Seu nome”. Quando a ovelha é atacada, ela, naturalmente, fica preocupada e com medo, aí ela ouve: “Não tema mal algum“. Para quem confia na companhia do pastor, não importa o vale, pois do coração da ovelha o pastor sabe cuidar, Ele não vai deixar ela desfalecer. Não temas, Jesus conhece os seus medos, ele está do seu lado, em meio às preocupações, por isso descanse e confie, isso é, se Cristo for o seu pastor.
O Pastor refrigera a alma da ovelha. Ele renova e restaura o seu temperamento natural quando ela fica desorientada pela violência dos ferimentos que a vida proporciona. Pense bem, qual o benefício em se saciar nas águas tranquilas e demonstrar, na vida, espírito turbulento? Não se iluda com as pessoas que passam o dia na igreja e causam escândalos ao Evangelho; que vivem como crentes, mas odeiam e falam mal dos outros. Assim causam vergonha à Igreja de Cristo. O refrigério que restaura a vida restabelece a alegria e a satisfação na comunhão da igreja, mesmo que a alma esteja praticamente morta e já quase sem esperança. Quem poderia refrigerar essa alma numa completa restauração de vida com abundância, senão o bom Pastor que dá a vida pela ovelha?
É pelas “veredas da justiça” a melhor maneira de o crente ser guiado pelos caminhos da santidade. Certamente, seria mais simples se essas veredas fossem os caminhos do nosso dever ou da nossa obediência. Os efeitos das veredas não são apenas deveres no qual nos envolvemos, pois, quem se alimenta em qualquer lugar, onde a grama é seca, árida e mal cuidada, não desfruta dos deleites dos “verdes pastos.” Beber água em qualquer lugar não é saciar-se nas “águas tranquilas”. Se o rio for agitado e turbulento, a ovelha sentirá medo e o receio sentido não permite a paz de que a ovelha precisa. Pense bem, quem poderia falar de paz ou dar consolo quando atravessa o vale da sombra da morte? Desfrutar de um pasto saudável ou das águas tranquilas é reconhecer que o ofício da graça e das bênçãos sem medidas pertence a Jesus.
Trilhar os caminhos das veredas é não temer mal algum. O “vale da sombra da morte” é um grande desafio a todo cristão. Todos sabemos que a morte, para nós, nunca será morte para sempre, mas a própria libertação da morte. O lar celestial é o local de consolo, descanso e felicidades eternas para todos os cristãos. E um momento, estamos aqui, no outro, vamos acordar renovados dessa triste vida física e entrar na vida da vida. Desde o início do cristianismo, vimos as mais diversas contradições: são pessoas que, sem o básico desta vida, sorriem pela simples alegria de serem salvos. Como pode isso? É simples, pois a ovelha alcançada pela graça não tem o que temer. E você seria capaz de responder o que faria se amanhã tivesse que comparecer na presença do Supremo Pastor? Que importância teria, neste momento, tudo que de bom ou ruim você tenha vivenciado nessa vida? Enquanto uns ficam amedrontados, os salvos se alegram! Sabem por quê? Do outro lado do vale, eles encontrarão o seu Pastor. Foi o Pastor que os preparou, atravessou o vale com eles e os aguardará depois do vale. O Pastor nunca os deixou só, pois cumpriu e cumpre a promessa de estar sempre ao lado deles.
QUESTÃO
– Como crente em Jesus, você se sente preparado para se encontrar com o seu Deus? Comente.
Evangelismo: Que toda alma cristã tenha a certeza de olhar para Deus e dizer: “Não há nada na morte que eu possa temer, porque eu sei que Deus me ama e que Jesus esta comigo, por isso vou evangelizar”.
Aplicação na vida: Pode ser o mais rico, o mais abastado, o que se julga mais feliz, quem sabe um homem de boa índole… Mas se não conhece Jesus, o Supremo Pastor, vive como louco. (Lc. 12: 20).
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”.
Tudo começa com oração Rev. Arlei C. Gonçalves
Antes de compartilhar, ore pelo lar que recebe a reunião.
CRISTO A VERDADE DE DEUS PARA UMA VERDADEIRA VIDA CRISTÃ
1 Timóteo 3.14 a 16 (1ª parte – A importância de conhecer a Verdade – versos 14 e 15)
Quando lemos a Bíblia (Palavra de Deus), sabemos que ela tem uma mensagem a transmitir. Perceber o que os primeiros ouvintes entenderam nos facilita contextualizar a mesma mensagem para os nossos dias e agir como Deus quer, pois as tentações, as ameaças à fé, o perigo dos falsos ensinos, etc., são os mesmos. Paulo escreve para Timóteo, um jovem pastor, e lhe transmite várias orientações sobre como proceder diante do maior desafio que ele enfrentava: os falsos ensinamentos e os falsos mestres. Como identificar esses falsos ensinos? Conhecendo o verdadeiro ensino do evangelho. Lembre-se: a melhor estratégia para identificar o dinheiro falso é conhecer bem o verdadeiro.
Ele inicia dizendo “Escrevo-te essas coisas”. Quais coisas? Elas estão por todo o livro. São importantes, pois dizem respeito a como orientar o procedimento na casa de Deus de todos os crentes: das mulheres solteiras, casadas e viúvas (cap. 2 e 5); dos homens jovens e adultos (cap. 4 e 5); como devem ser os líderes (cap. 3); o relacionamento entre empregados e patrões (cap. 6); o valor de uma vida com contentamento e o perigo da tão almejada riqueza (cap. 6). Essa carta é, portanto, como um aplicativo que devemos sempre consultar para estarmos conectados com a verdade do evangelho e não sermos enganados.
1) A Verdade tem urgência em ser encontrada. Paulo pretendia ir pessoalmente orientar Timóteo e aquela Igreja, mas sabia que poderia demorar (3.15). Ainda bem que o Espírito Santo o motivou a escrever essa carta, pois era urgente saber como proceder na casa de Deus, pois ela é “a Igreja do Deus Vivo”. E, de fato, ele não conseguiu voltar lá, pois sua 2ª prisão foi mais severa, resultando, inclusive, em sua morte.
Alguns homens naquela igreja, tentando se passar por mestres, afirmavam falsos ensinos, se tornaram “enfatuados” (arrogantes) e se perderam em “loquacidade frívola” (discursos vazios e inúteis), na verdade, tentando lucrar com a fé (1 Tm 1.3-7; e 1 Tm 6.3-5), tornando-se instrumentos de Satanás (1 Tm 1.20). Era urgente que eles conhecessem a verdade, pois a fé deles era ameaçada pela antiga artimanha do diabo – a mentira disfarçada de verdade. Vale lembrar a afirmação de Jesus: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8.23). Daí a importância de lermos e estudarmos a Bíblia e de conhecermos os ensinos doutrinários dos nossos Símbolos de Fé, coisas que temos a preocupação de ensinar em nossa EBD.
2) Onde Cristo se instala, a Verdade faz morada. É interessante Paulo dizer que Deus tem uma casa. E ele acrescenta que essa casa é a Igreja do Deus Vivo – coluna e baluarte da verdade. Pelo ensino da Escritura e nos nossos Símbolos de Fé, sabemos que Deus é espírito e que nada pode contê-Lo. Ele ocupa a terra e os céus (At. 7.48-50; At.17.24). Mas, também sabemos que, ao longo da história, Ele mesmo designou lugares para fazer habitar seu nome. A começar por altares, depois o tabernáculo e os templos. E, progressivamente, Ele revelou o verdadeiro lugar de sua habitação: “Não sabeis que sois o santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Co 3.16, veja também João 14.23).
Se somos morada (casa) de Deus, somos (nós) a Igreja do Deus Vivo e precisamos ser coluna (pilar de sustentação) e baluarte (vigas de suporte e apoio) da Verdade do Evangelho. Precisamos conhecer a Verdade do Evangelho para sermos crentes firmes, convictos da nossa fé.
Daí a importância de conhecermos a Verdade. O quê? ou Quem é essa Verdade? É o que veremos na 2ª parte, na exposição do verso 16.
QUESTÕES
1) Como crente em Jesus, estou pronto pra testemunhar das verdades do Evangelho, se questionado?
2) O que significa dizer que, como morada de Deus, preciso ser “coluna e baluarte da verdade”?
Evangelismo: Não perca a oportunidade de que seus amigos, vizinhos e familiares vejam Cristo em você.
Aplicação na vida: Leia a Bíblia! Conheça o ensino dos Símbolos de Fé. Deixe Cristo impregnar sua vida.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”.
Pr. Edilson Martins
Antes de compartilhar, ore pelo lar que recebe a reunião. (Sl 23. 4, 5 e 6).
A Bíblia não é só o Salmo 23, isso está bem claro, mas o salmo 23 é conteúdo para toda a Bíblia.
O salmista adora e confia, mesmo sem saber o que vai acontecer no vale. Se fosse possível medir, qual seria o tamanho da sua confiança em Deus? Jesus realmente é o seu supremo Pastor? “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte“. Esta colocação não é simples, mas ela é o supra sumo da confiança. Tudo que desconhecemos geralmente nos causa temor. O medo do desconhecido apavora. Um pequeno barulho no escuro dá medo, ainda que perigos maiores e visíveis não aflijam a alma. Nada seria mais difícil de encarar do que o “vale da sombra da morte” e as coisas que dizem respeito a esse vale. Porém, ainda que sem ressalvas, ele afirma sua completa confiança no seu Pastor. Quantas vezes ficamos petrificados com a escuridão e o desconhecido? Confiar, nesse caso, é tudo. “Porque o pastor está comigo”.
O salmista adora, mesmo no vale, pois sabe que o Senhor estará com ele sempre. Todos teremos um fim, mas o fim dos que estão sob o domínio do pecado é como a execução de um criminoso. 0 homem, dominado pela aflição, medo e temor, morre antes de morrer. O justo também tem o seu fim. Contudo, a boa consciência, o bom costume, a vida resgatada pela graça é colocada em ordem, de forma que reina em meio ao luto uma sensação de paz. Qualquer sintoma pré-determinado nos aflige: aguardar o exame que não sai, esperar o parto difícil, ficar na sala de espera da cirurgia, o telefonema inesperado que tira a paz, o rosto que revela que as coisas não estão bem, a enfermidade que não apresenta melhoras… Tudo isso traz angústia e temor. Seja em uma dessas condições ou numa angústia que invade a alma. Quem sabe, em meio ao desespero do caminho, talvez com sentimento de ter sido desamparado e perdido dentro de si mesmo, a resposta de Davi é contundente e encorajadora: “Eu não temeria mal algum”.
Deus nos sustenta, mantem a sua guarda e nos protege pelo simples favor da sua graça. Davi passou pelas mesmas dificuldades e pela sombra da morte, como todo eleito de Deus passa, se não fosse pela ajuda de Deus. Nem nós, nem o salmista sobreviveríamos ao perigo. Davi podia estar entre os verdes pastos, onde nada lhe faltava ou tranquilo nas águas de descanso, sem sede de nada. Mas é o registro de que o vale da miséria, do medo e da sombra da morte poderia surgir a qualquer momento que o faz confiar na soberania de Deus. Davi considera que o único lugar seguro e de descanso certos estão em Deus. Sabedoria é ser precavido em tempos de fartura para que os tempos ruins sejam mais facilmente superados. Na saúde, pensar na doença. Na prosperidade, paz e tranquilidade, prever o pior. No oásis, pensar no vale. É ver o exemplo da formiga, que ajunta no verão para ter no inverno. Se você confia, mantenha sua confiança no auge.
Ao sair do vale, o salmista adora e o seu cálice transborda. Confiar é a condição. Já se perguntou para que o Senhor faz o seu cálice transbordar? Seria simplesmente para seu deleite? Porque somente você se beneficiaria do seu cálice? (Lc. 6. 38). Os habitantes da casa de Deus sabem o valor de cada palavra de fé, de cada gesto de louvor, de cada atitude do servo, enfim, de cada momento em que os joelhos se dobram. Estes sabem ao certo que as suas orações são ouvidas, pois Deus sempre as ouve. A certeza de Davi é impressionante. Ele chega a essa conclusão pela experiência do favor de Deus nas ocasiões em que foi amparado. Deus o alimentou em verdes pastos, o guiou às águas tranquilas da Palavra. Foi considerado um homem segundo o coração de Deus devido a todas as misericórdias que o próprio Deus, o seu Pastor, o concedeu. Davi se convenceu em habitar na casa do Senhor. Ele confiou na companhia do Pastor; ele adorou antes, durante e depois do vale, e Deus o guardou no dia mal.
QUESTÕES
1) – Você já pensou no tamanho da sua confiança em Deus? Você realmente confia? Comente.
2) – Qual a reação que mais te impressionou quando você se viu diante do inesperado? Compartilhe.
Evangelismo: Um olhar introspectivo revela o quanto ficamos abaixo do verdadeiro caráter dos filhos de Deus, no que tange a evangelização. Fale de Jesus enquanto há tempo.
Aplicação na vida: Deus não depende de nenhuma circunstância para abençoar suas ovelhas. Ele é o princípio que age, Ele é a ação que abençoa, Ele é a causa e o efeito da benção. Ele é Deus.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário.”
Tudo começa com oração. Rev. Arlei Gonçalves
Antes de compartilhar, ore pelo lar que recebe a reunião.
Jesus e as multidões (Mateus 9: 35-38)
Jesus percorria todas as cidades e se encontrava com as pessoas de maneira individual e coletiva. Em todos os povoados, Ele ensinava nas sinagogas e pregava o Evangelho do Reino às multidões. Enquanto pregava, Ele curava toda sorte de enfermos. Ao ver a multidão, e por diversas vezes Ele esteve com a multidão, se compadeceu desses, mesmo sabendo que muitos o seguiam pela comida que Ele oferecia. Jesus os via como cansados e abatidos, como ovelhas sem pastor. Mesmo assim, ensinava à multidão lições maravilhosas e extraordinárias. Jesus tinha paixão por essas pessoas e se compadecia profundamente com o sofrimento de cada uma delas: “a multidão estava cansada e abatida como ovelhas sem pastor“. Ter compaixão é fazer algo a mais, é se doar um pouco mais, é se dedicar muito mais. Essa multidão tinha a necessidade da orientação divina, de alguém que cuidasse das suas dores. A necessidade de aprenderem sobre o Reino, de serem amadas, de serem ensinadas era evidente naquela multidão tal como o é nas multidões de hoje.
Ao concluir a sua missão na terra, Jesus entregou essa mesma tarefa aos seus discípulos (Mt: 28: 19): “Ide portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos“. Como Jesus, os apóstolos andaram de cidade em cidade a anunciavam a realização das promessas de Deus. Eles tiveram o entendimento de que essa é uma obrigação de todo filho de Deus. O Evangelho trata os comuns, os diferentes e os importantes com o mesmo significado e valor, sem discriminar ninguém. O importante é que a mensagem da Boa Nova seja anunciada e alcance os corações. Ainda hoje, multidões estão distantes dos ensinamentos de Jesus Cristo, mesmo assim pessoas tornam-se indiferentes e não se atentam à Boa Nova da salvação. Essa verdade aumenta consideravelmente o nosso desafio de anunciar essa Boa Nova. Esse é o nosso maior incentivo para testemunhar e nos prontificar, para que a Palavra seja conhecida de todos, amada pelas ovelhas e vivenciada no cotidiano de nossas vidas.
Qual a diferença da multidão do tempo de Jesus para a multidão do nosso tempo? Ambas vagam pelo deserto desse mundo sem saber onde vão chegar. Ter compaixão é ensinar e anunciar a esses a Boa Nova. Além de dar bom testemunho, é preciso cuidar para que sejam evangelizados (Mt 11: 28). Para que possam ir a Cristo, a Palavra deve ser proclamada. Não podemos nos colocar em segundo plano no processo de conversão dessas multidões que nos cercam. Nossa atuação não pode ser apenas esporádica, desorganizada, sem acompanhamento dos sábios que nos amoldam e sem sistematização de procedimentos. Não é apenas levar ao homem a mensagem da salvação, é se apaixonar por eles e estar preparado para acolher os que derem ouvidos ao Evangelho que transforma, pois, quem não se apaixona pelas almas perdidas e sem luz, corre o risco de adormecer de com elas.
QUESTÕES
1) – Você já falou de Jesus para alguém? Qual sua impressão dessa ação? Comente.
2) – Qual a reação que mais o impressionou quando viu alguém ouvir do Evangelho? Compartilhe.
Evangelismo: Quem evangeliza deve ser o responsável por acompanhar as pessoas que foram evangelizadas, estimulá-las a frequentar a Igreja e participar do seu processo de crescimento.
Aplicação na vida: O cristão de ter prazer em ler a bíblia com frequência para que a paixão pelas almas que ainda estão perdidas sejam alcançadas. Esse deve ser o norte de todos que se apaixonam por Jesus.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário.”
Tudo começa com oração. Rev. Arlei Gonçalves
Antes da reflexão, ore pelo lar que recebe a reunião. O verso 18 da primeira parte do texto, fala de uma casa onde Cristo celebrou a última Páscoa com seus discípulos e instituiu a Santa Ceia. Que privilégio!
Texto da Semana 21 a 28/04/2019
A PÁSCOA NOS CONDUZ À MESA DA SANTA COMUNHÃO
(Mateus 26. 17 a 20; e 26 a 30)
Deus não trabalha fechando ciclos ou concluindo etapas. Não! Ele age e se revela de forma progressiva e orgânica. Vai produzindo vida, e cada vez mais abundante. É um processo de crescimento contínuo. Assim como uma criança precisa de um saudável alimento para crescer e se desenvolver, na vida espiritual, como regenerados em Cristo (2 Co 5. 17), também precisamos do genuíno alimento para nosso crescimento espiritual (1 Pe. 2. 2). Este alimento é a Palavra. É um grande privilégio termos a Bíblia. Ao lê-la, podemos ter um olhar panorâmico e abrangente que nos permite conhecer o que Deus quis revelar nos relatos, nos personagens e até nas festas de Israel. Todo o plano de Deus para a humanidade está registrado nela.
Portanto, ela mesma é a chave (ou a lente) que nos permite visualizar e compreender com mais clareza as sombras e figuras que lá aparecem. Como os sacrifícios que os antigos faziam, cujo efeito era temporário, e que apontavam para o sacrifício perfeito e definitivo que Cristo faria (Hb 10. 1, 4 e 12); assim também na Festa da Páscoa, o sacramento do Antigo Testamento, instituído por Deus em Êx. 12, cuja figura principal é o cordeiro e seu sangue. Esse “tipo” de cordeiro (sem defeito, macho de um ano, cujo sangue salvou muitas vidas), para qual personagem real você conclui que ele quer apontar?
1) A Páscoa antecede a entrada na redenção (Mt. 26. 17). “No primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, vieram os discípulos a Jesus e lhe perguntaram: Onde queres que te façamos os preparativos para comeres a Páscoa?” As duas festas tem origem em Êxodo 12. Elas inauguram a contagem do calendário judaico (Êx 12. 2). O anjo da morte passaria por toda terra do Egito. Na casa marcada com sangue, ele “passaria por cima” e nela não haveria morte. Ele iria a todas. Pense nisso como sendo nossas vidas sendo examinadas por Deus para ver se somos marcados com o sangue de Cristo. O cordeiro deveria ser assado no fogo e comido todo, naquela noite. Além disso, eles deveriam estar trajados para partir. Os pães Asmos, que completariam a refeição, eram sem fermento, devido à pressa do preparo. Aquele era o dia da libertação da escravidão e suas vidas seriam reorganizadas a partir daquele momento. Essa festa foi celebrada por séculos e Jesus (que não veio para revogar a lei) participou dela com seus discípulos. Porém, assim como as características do cordeiro e o efeito salvador de seu sangue, a Páscoa era uma figura/sombra que apontava para a pessoa de Cristo e sua obra. Ele é “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1. 29). Em Jesus ela encontra seu real e verdadeiro cumprimento.
2) A Santa Ceia é o outro lado da porta da redenção. Pela Escritura, percebemos que, em Cristo, a Páscoa encontra seu real significado e cumprimento, assim como muitas outras profecias (Lc 4. 21). Diante disto, o próprio Jesus, sabendo que sua morte se aproximava e que todos os que são redimidos por Ele, inclusive nós, ainda caminham para a verdadeira Canaã celestial, decidiu deixar um novo sinal para nos lembrar de Seu sofrimento e morte por Seu povo. Da mesa, Ele escolhe e toma o pão e vinho (Mt 26. 26) e diz “fazei isto em memória de mim” (Lc 22. 19). E, assim, a Igreja passou a fazer: “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” (1 Co 11. 26). Os símbolos da Páscoa cristã foram atualizados pelo próprio Senhor Jesus Cristo. Nesses elementos (Ceia), lembramos sua morte e celebramos a nova vida que Ele nos deu, pois Ele ressuscitou. Ele venceu a morte e prometeu que voltará. Nesse grande dia, cearemos novamente juntos, literalmente.
QUESTÕES
1) Você percebe o cumprimento da Páscoa em Cristo e os novos símbolos da aliança na Santa Ceia?
2) Como não encontramos nenhum dos “símbolos modernos” da páscoa nas Escrituras (coelho, ovos, girassol, …), podemos chamar essa celebração de páscoa? Explique.
Evangelismo: Se houver oportunidade, leia para alguém, na Bíblia, o texto sobre a Páscoa.
Aplicação na vida: A Bíblia é a chave ou lente para percebermos a revelação progressiva de Deus na história. Sua leitura nos ajuda a entender como Deus aponta para Cristo nos fatos, festas e personagens. Use a da bíblia como rotina diária para seu aprendizado.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”
Rev. Edilson Martins
O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. (Sl 23: 1)
O Salmo 23 tem uma linguagem única e própria do servo de Deus. Nesta profecia de Davi, vemos o Verbo encarnado expressar sua total confiança em Deus. Assim como a ovelha se entrega ao cuidado do pastor, o filho se lança nos braços do Pai. Os salmos eram, ao mesmo tempo, cânticos e profecias acerca de Cristo (Mc 12: 36). O Salmo 23 não apresenta a necessidade de um rebanho de ovelhas, antes, é a expressão e a confiança de uma simples ovelha que diz: “O Senhor é o meu pastor,” e não que o “Senhor é o nosso pastor.” Para descobrir essa pessoa que assume a condição de ovelha confiante em Deus é essencial visualizar os salmos como profecias que falam da vida, morte e ressurreição de Cristo.
A expressão de intimidade contida neste cântico não é vista em nenhum outro lugar. A confiança aqui descrita somente um pastor poderia narrar. A beleza do verso primeiro descreve uma poesia sem paralelos. A segunda frase desse verso acrescenta uma ideia jamais inspirada a outro autor das escrituras, numa concordância sem precedentes à asserção anterior. E ele pode ser traduzido assim: “O Senhor é pastagem, Ele não me falta”. “Ele é o Logos, a palavra viva que nos alimenta”, isso porque a palavra “pastagem”, no original, assemelha-se ao pronome possessivo “meu pastor”. Os radicais são idênticos e os linguistas entendem que a palavra traduzida por “nada” é um arranjo dos tradutores, daí sugerem traduzir assim: “O Senhor é pastagem, não faltará a mim”.
Os que recebem a Cristo estão sob a proteção do Bom Pastor, de modo que todos os que creem em Cristo têm toda suficiência, ou seja, de “nada têm falta!” Os cristãos terão fartura em toda boa obra, e não em riquezas materiais. Com relação aos bens materiais, serão agraciados com suficiência em tudo. Mesmo no pouco possui suficiência e contentamento (1Tm 6: 6). As ovelhas, no aprisco do Senhor, encontraram paz e descanso para a suas almas (Mt 11: 29). As aflições deste mundo vão continuar, mas o bom ânimo não faltará (Jo 16: 33). Cristo é o meio de graça onde a ovelha encontra descanso para a alma (Mt 11: 29).
Muitos buscam proteção nas promessas dos salmos. No entanto, se as pessoas buscassem nos salmos o conhecimento do Santo do Senhor, encontrariam o verdadeiro descanso de que precisam. Contudo, em sua maioria, os leitores querem se beneficiar dessas palavras ou obter alguma vantagem pessoal,e, assim, se perdem em desilusões.
O Salmo 23 é um convite a entender que não existe lugar profundo ou escuro demais do qual Jesus, o nosso pastor, não possa nos resgatar. Jesus morreu por nós. Ele não nos falta. Ele não terceiriza a tarefa de nos apascentar. Jesus está pessoalmente comprometido conosco. Confiar no Pastor é saber que não faltará sabedoria, pois a Palavra de Deus é aprendizado. Não faltará força para enfrentar os perigos, pois Deus é socorro presente. Não faltará ousadia para enfrentar os gigantes, pois Deus peleja por nós. Não faltará confiança de seguir pelo caminho, Jesus é o caminho. Não faltará esperança de alcançar a morada celestial, Jesus é a fonte da vida eterna. Não faltará o amor do Pai, pois, mesmo em meio aos erros, Ele não abandona os seus. Não me faltará perdão, pois Deus, em Cristo, nos perdoa. Não faltará a palavra de conforto que exorta e capacita para cumprir o chamado. Na companhia do pastor, não faltará o desejo de ser conduzido por Deus às águas de descanso, Ele está sempre do nosso lado.
QUESTÕES
O Senhor é o seu pastor? Compartilhe.
- Qual a importância de saber que temos um pastor que cuida das suas ovelhas? Comente.
Evangelismo: Os que entram pela porta estreita, Ele guia pelas veredas eternas e as orienta no caminho estreito que conduz a vida. (Mt 7: 14). Vamos evangelizar!
Aplicação na vida: Não me faltará o vigor para saber que o Senhor Deus é quem me orienta a caminhar pelo vale da sombra da morte. E se eu vacilar, Ele me guia para os pastos verdejantes. Ele é pastagem e não me falta.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”.
Tudo começa com oração. Rev. Arlei Gonçalves
SALMOS 23: 2 – “Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas”
Esse salmo, no seu todo, é uma poesia de provisão. Seu enredo deixa claro a promessa de que Deus estará do nosso lado na jornada da vida terrena. Sabemos que a caminhada, uma vez empreendida, envolve momentos em que a força das circunstâncias pesa nos ombros dos viajantes. Se você já se sentiu cansado ou desanimado, e se já refletiu no que Deus pensa a respeito disso, a resposta no verso dois se torna uma realidade. Ele nos faz repousar em pastos verdejantes. Esse local de repouso não é um templo, uma mansão ou a praia dos seus sonhos. O descanso do Pai é a graça oferecida por Seu Filho Jesus Cristo. Esse local espera os que creem em Deus pela fé em Jesus. Lá não existirá culpa, medo ou insegurança. Na graça, encontramos amor, consolo e misericórdia para nosso descanso. Sob a graça estão os pastos verdejantes e as águas de descanso.
A graça nos permite deixar a fadiga na tranquila e suave grama, onde a amenidade do tempo nos permitirá descansar das absurdas atribuições da vida, de tanta correria, da desgastante rotina que esse mundo cobra todos os dias, da insegurança e do medo tão comuns à vida. A desnutrição é uma realidade. Pessoas vivem com fome de pão. Em contrapartida, existe, de igual modo, uma necessidade tremenda de um alimento que fortaleça a alma e que sustente a vida. Vivemos dias de verdadeira desnutrição espiritual. Contudo, resta uma saída para essa carência espiritual. Existe um lugar onde essa demanda pode ser suprida. Na cruz, todo aquele que busca o pão encontra alimento, todo aquele que busca perdão encontra alívio, todo aquele que busca água mata sua sede, todo aquele que deposita ali suas dores e necessidades encontra o remédio que sara a ferida e o alimento que sustenta a alma.
Todo aquele que exalta o nome de Deus reage com expectativa diante do perigo, da incerteza, da enfermidade, dos problemas. É assim a reação de quem confia no Seu pastor. Os que não possuem essa referência sofrem sozinhos, pois não têm com quem compartilhar da sua dor. Quantos gritam pelo socorro da sua alma para extravasar seu sentimento de angústia e não encontram eco? Vivemos no século do estresse generalizado, onde ovelhas urbanas não conhecem os verdes pastos. Para a ovelha, pastos verdejantes é sinônimo da boa alimentação. Para os servos de Deus, pastos verdejantes é sinônimo de alimento espiritual rico em doutrina e boa teologia. O contrário disso é um deserto de emoções vazias. Para chegar às águas tranquilas, as ovelhas passam pelas mais variadas dificuldades naturais. Volta e meia vivenciamos momentos de tranquilidade na vida cotidiana, poucos problemas, uma sensação de paz. Não são muito frequentes, mas acontecem. Alcançar essas águas é desfrutar de uma paz perfeita, mas que fique claro que isso nada tem a ver com bens materiais, mas sim, com a paz que vem do Príncipe da Paz e excede todo o entendimento.
Deus tem um cuidado todo especial que nos ensina a descansar nEle. Cabe ao rebanho confiar que, nEle, suas necessidades serão supridas sempre. Jesus é o nosso pastor, cuida de suas ovelhas e nada lhes deixa faltar. Mesmo em meio aos desertos da vida, Ele sempre providencia um escape, uma sombra, um descanso. Não se preocupe, há um lugar de descanso em Deus. Quantas vezes nos perdemos em labirintos de pensamentos? São enormes preocupações, encruzilhadas perigosas, muitos porquês e indagações persistentes, medos, inseguranças; é o receio pelo amanhã, muitas dúvidas. Vejo aí a necessidade de confiar no Senhor. Guia-me Senhor às águas tranquilas. O refrigério do Senhor, a água de descanso, gera uma suave brisa que afaga o rosto queimado pelo sol das frustrações, das dores, tristezas e angústias da vida. Em sua ternura, Ele nos envolve pela suavidade de Sua Voz, que nos instiga a seguir em frente. Jesus é quem nos guia aos pastos verdejantes.
QUESTÕES
- Qual o maior tempo que você já esteve nas águas de descanso? Por que? Compartilhe.
- Como são para você os pastos verdejantes? Comente.
Evangelismo: Jesus é o pão da vida (Jo. 6: 48). Ele é o alimento que não perece e que sacia a fome (Jo 6: 49). Ele é quem tem o poder de oferecer vida eterna ao homem. Precisamos evangelizar!
Aplicação na vida: para você descansar Jesus entregou a Sua vida. Os pastos verdejantes e as aguas tranquilas são possíveis, são parte da graça que nos alcançou e estão firmemente alicerçadas em Jesus Cristo. Que Ele nos abençoe ricamente.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”.
Tudo começa com oração. Rev. Arlei Gonçalves
Lembre-se de orar pelo lar e pelos desafios de cada membro do GF no semestre.
SALMOS 23:3b – “GUIA-ME PELAS VEREDAS DA JUSTIÇA, POR AMOR DO SEU NOME.”
Deus, o nosso supremo pastor, cuida de suas ovelhas bem de perto. No vale, nos montes ou nos desertos somos protegidos e o temor não deve nos afetar, pois o pastor conhece o caminho e, por isso, nos guia. Tanto as ovelhas quanto os seres humanos possuem hábitos comuns entre si. Como é bom saber que Deus é justo e Seus decretos também. Esse entendimento de que Seus atos são de pura justiça conforta o coração do homem (Dn. 9:16). Deus é o nosso guia. Ele nunca te conduz a uma decisão errada, não vai permitir que você dê um passo ou diga alguma coisa errada. Ele sempre esteve e sempre estará no lugar certo para te guiar pela “vereda da justiça”. Se as ovelhas e os homens não forem guiados e alimentados a contento, em pouco tempo serão contaminados por falta de vitaminas (palavra) essenciais à sua saúde (espiritual). Por isso elas são “guiadas pelas veredas da justiça”. Tanto as ovelhas quanto os homens precisam ser guiados.
A Bíblia traz uma bela definição da natureza do pastor nas palavras do próprio Jesus (Jo. 10: 11). Nesse texto, é possível ver que Jesus se identifica como o Pastor do Salmo 23. O inverso disso a bíblia deixa claro também (Jo. 10: 10). Todo servo de Deus é criado com um objetivo bem definido. E, em termos de perspectiva de vida espiritual, isso acontece quando respondemos o convite para o qual somos chamados. Tanto as ovelhas como os seres humanos precisam de um guia que lhes mostre o caminho. Se andarmos sem direção, nunca saberemos aonde chegar.
Tal como as ovelhas, adquirimos hábitos, e, muitos deles, são extremamente destrutivos. Questões como orgulho e a insensatez em geral levam à destruição. É terrível ver os que se agarram a hábitos ruins, pois ferem a si e aos outros. São pessoas nocivas e orgulhosas, acumuladores compulsivos de insensatez. O profeta Isaías alerta as ovelhas (Is. 53: 6). “Desviar pelo caminho” é o mesmo que dizer: siga o seu coração. Você já ouviu que é livre para realizar o que seu coração deseja? Ou “Siga suas ideias e ideais.”? “Você é dono do mundo”. “Sabia que você é um deus?” Quanto a isso o sábio nos alerta: (Pv. 14: 12). A contrapartida de Jesus fica clara em João 14: 6 e em João 10: 10. Porém, não confunda abundância de vida com prosperidade material.
Toda ovelha teimosa que se afasta do pastor, sofre sérios danos. Por nós mesmos jamais nos achegaríamos a Cristo. De fato, se não fosse pelo chamado eficaz, não seguiríamos o caminho da justiça, pois se ele não atrai nem o politicamente correto, quanto mais ovelhas rebeldes. O caminho das “veredas da justiça”, Deus preparou por amor de Seu próprio nome, é um caminho sobremodo excelente, inconfundível. Vivemos em meio ao caos. E Jesus, o Bom Pastor, tem um convite a todos para sair dessa confusão: (Mc. 8: 34). Negar-se, esse é o convite de Jesus. O homem sem Deus não vai querer isso. Talvez aqui você encontre o porquê de muitas questões que te envolvem nessa vida. Os que caminham próximo ao seu pastor, obedecem a suas instruções; esses são guiados por Ele e conduzidos pelas veredas da justiça.
Deus é santo e nos guia à santidade. Esse convite é para você deixar de carregar seu fardo. Há pessoas que colocam um peso tão grande em sua bagagem espiritual que mal conseguem sair do lugar. São malas de culpas, excessos de compromissos enfadonhos. São décadas de pesos insuportáveis, palavras mal ditas que ferem sem constrangimento. Falamos e depois nos arrependemos do que dissemos. Talvez por isso existam pessoas cheias de pompas, mas carentes do socorro espiritual. Quantos arrastam pela vida inteira uma mala de remorso. A ansiedade contamina a alma e a culpa consome a muitos sem dó nem piedade. A saída é olhar para o Pastor. Deus conhece o caminho das “veredas” e nós não sabemos para onde ir.
QUESTÃO
Qual o cuidado de Deus que mais impressiona você? Por que? Compartilhe.
Evangelismo: Amar é um ato da vontade humana. Assim Jesus nos ama: “Conhecemos o amor nisto: que Ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos” (1 Jo. 3: 16). Evangelize!
Aplicação na vida: A vereda da justiça é uma trilha estreita, sinuosa e fica em um monte. No alto, tem uma cruz. Ao pé da cruz todos os nossos fardos foram colocados. Então, por amor ao nome do nosso Deus, deixe Jesus te guiar pelas “veredas da justiça”.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”.
Tudo começa com oração. Rev. Arlei Gonçalves
Lembre-se de orar pelo lar e pelos desafios de cada membro do GF no semestre.
“Porque Tu estas comigo, a tua vara e o teu cajado me consolam.”. (Sl. 23: 3)
O Cajado na mão do pastor alcança onde sua mão não chega. Ele proporciona segurança e apoio para manter os animais unidos. O cristão que não vive a comunhão do rebanho, que não congrega e não participa da vida do Reino, passa maus bocados e dificilmente reconhece o caminho de volta ao lar. O afastamento o leva ao cotidiano que o afasta de Deus. Isso porque ele se envolve nas coisas dessa vida e pensa que o seu lar é neste mundo. Toda ovelha tem a sua estrutura física fraca e, em geral, é um animal muito medroso, não possui uma defesa própria e precisa do pastor para sua proteção. A caminhada no deserto não pode acontecer de qualquer jeito e que ninguém desconsidere a possibilidade de provações ao longo do caminho de volta para o lar. É a presença do seu pastor que faz a ovelha caminhar tranquila nos desertos da vida. A companhia do pastor é o conforto de que sua alma precisa. É o cajado que consola a alma.
São três as funções básicas de um cajado. A primeira delas é a protetora. Nessa função, ele serve para tocar o rebanho. É a medida do cuidado que cada pastor possui. O gancho no fim do cajado serve para resgatar a ovelha, caso ela caia em algum buraco (pecado) difícil de ser resgatada. É o cajado como proteção. A segunda função do cajado é a salvadora. A lança servia para salvar o rebanho dos predadores. No deserto, quedas acontecem, arbustos arranham a ovelha e alguns arranhões a seguem por um longo tempo. Algumas ovelhas ficam tão debilitadas com ataques malignos que, se não aparecer uma ajuda adequada, certamente elas não resistem. Nesse caso, sem um pastor, não existe salvação. Deus defende os seus. É o cajado como salvação. Terceira é a de disciplinar. A vara serve para orientar, e deve ser usada como um padrão de disciplina. É uma medida e não um instrumento para ferir fisicamente. Ovelha sem disciplina se perde, e, sem destino, viver nesse mundo perde o sentido. O cajado é o padrão de disciplina com que o pastor conduz o rebanho. O Deus que protege é o que disciplina, não para repreender, mas para aprimorar a ovelha. É o cajado usado como padrão disciplinar.
A caminhada que nos conduz à vida é diferente do que muitos pensam. O caminho de volta ao lar é estreito, espinhoso e, inevitavelmente, quem almeja voltar ao lar em segurança, vai se encontrar com as dificuldades naturais que todo deserto, vale ou monte apresentam. O pastor precisa fazer as ovelhas entenderem a importância do retorno ao lar (Jo. 10: 27). Em meio à volta ao lar, poucas pessoas sabem, de verdade, a importância do cajado. Pastor sem cajado não resgata ovelha. No deserto, as condições são favoráveis para que as ovelhas se dispersem. No lar, elas são protegidas e não tem como se dispersar. Nos vales, elas correm todo tipo de risco, no seu lar elas recebem todo o cuidado do seu pastor.
Que bom saber que seremos recebidos em nosso lar pelo nosso Pastor. (Mt. 25: 34). O Pastor não permite que nenhuma ovelha se perca, o padrão de cuidado do pastor nos diz o quanto somos preciosos para Deus; Ele é quem conduz suas ovelhas ao aprisco celestial.
QUESTÕES
1) Qual a função do cajado que mais chama a sua atenção? Por que? Compartilhe.
2) Você se acha parecido com uma ovelha? Comente.
Evangelismo: Existem muitas ovelhas que ainda andam perdidas, mas a voz do Pastor vive a convidá-las a fazer parte do seu rebanho. Essa voz clama diariamente: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei…” (Mt. 11: 28). Evangelize!
Aplicação na vida: Mesmo que os desertos da vida sejam difíceis de encarar, é a presença de Jesus, o Nosso Pastor, a garantia de passarmos pelas mais difíceis ocasiões: a Sua vara e Seu cajado nos consolam.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário.”
Tudo começa com oração. Rev. Arlei Gonçalves
Lembre-se de orar pelo lar que recebe a reunião, pelos desafios e necessidades de cada membro.
“Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte”. (Sl. 23: 4)
Este salmo é, sem dúvidas, uma das criações mais sublimes de todos os tempos. Poucos textos da Bíblia são tão bem conhecidos como o Salmo 23. Há quem diga que é um hino de louvor e tem sido a última leitura solicitada por muitos cristãos neste mundo quando em seu leito de dor já à porta da morte. O assunto morte não é dos mais agradáveis. Falamos sempre muito pouco a respeito. Em geral, quando a questão é inevitável. Este vale é conhecido de poucos, e é justamente deste que o salmista faz questão de falar. É o Vale que traz aflição à alma. Quando alguém se encontra nele, é que, de verdade, está perto do fim da jornada dessa vida, ou na possibilidade iminente da morte acontecer. Deus, na sua infinita misericórdia, enviou Seu filho a este mundo para muito mais do que simplesmente cumprir a lei. Cristo veio a esse mundo para vencer a morte. (1Co. 15: 26), (Rm. 8: 37). A Bíblia não fala de conquistas materias, mas da vitória que vence a morte. Fazemos de tudo, e somente depois que se extinguem todas as nossas opções, é que decidimos orar.
Pense bem e veja como, de certa forma, isso é bem triste, pois somente recorremos a Deus no último instante, mesmo com a advertência de Jesus relatada em (Mt. 6: 33). O ensino de Jesus não é para buscar a Deus quando todas suas opções acabarem. Buscar a Deus é prioridade, e as demais coisas vos serão acrescentadas. Dizemos que acreditamos em Deus, dizemos que somos fiéis, que acreditamos na soberania, que entendemos que a graça nos basta, mas, na hora do vamos ver, Deus é colocado em segundo plano. E, ademais, não pense que Deus vai entrar em ambições humanas. Tenha certeza. Ele não vai. Não pense no seu Pastor como um avalista de projetos meramente pessoais. Quando não conseguimos entender o motivo do “vale da sombra da morte” como parte obrigatória na caminhada de um servo do Senhor e caímos na cilada da murmuração, do descontentamento, da desobediência e do enfraquecimento da fé, precisamos rever nossa caminhada com o Pastor. Esse famigerado “vale da Sombra da Morte” não se enfrenta com muita facilidade. E mesmo que esse vale seja uma realidade e a morte algo inevitável, a confiança de Davi era inabalável. Por isso ele diz: “NADA TEMEREI”.
Deus tem Seus olhos na eternidade e nós pensamos que também temos, até que nossos tesouros terrenos sejam ameaçados. Mudar este quadro requer passar pelo vale, onde não há nada que nos satisfaça, senão somente a sequidão da sombra da morte. É no vale, nas dores e angústias que Deus estará conosco. E não existe outra possibilidade decretada a cada um de nós que não seja atravessar o vale. Independente de como você se sinta, ou até pense o quanto o vale da sombra da morte seja assustador, é preciso passar pelo despojamento das coisas materias. Seja qual for a dificuldade no deserto ou no vale, Ali o Bom Pastor vai te guiar e cuidar de você. “Ele é a sombra à tua direita e a sombra do onipotente onde você descansa”. (Sl 121: 5; e 91: 1). Quem está à sombra do Pastor, não tem o que temer. Contudo, quem acredita que a caminhada rumo aos céus é tranquila, sem desertos e vales, ou que é um caminho cheio de flores, precisa ser lembrado de que o caminho é apertado. Jesus deixou isso bem claro no Sermão do Monte. E, só pra recordar, a porta é muito estreita.
QUESTÃO
1) Quantas vezes você se sentiu no vale da sombra da morte? Comente.
Evangelismo: Jesus triunfou! Ele vive e reina eternamente. Ele tem um grande presente a oferecer a todos que confiarem no Seu poder e na Sua salvação! Evangelize!
Aplicação na vida: Em algumas circunstâncias no tratamento com suas ovelhas, Deus só tem uma maneira de formar graduados nesta escola seletiva: Ele faz isso quando deixa você passar pelo “vale da sombra da morte”. Que mesmo no vale possamos dizer como Davi: “Nada temerei”.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário.”
Tudo começa com oração. Rev. Arlei Gonçalves
Lembre-se de orar pelo lar que recebe a reunião, pelos desafios e necessidades de cada membro.
DEUS O GUARDA FIEL DO SEU POVO (Salmos 121)
Semana de 11 a 17/03/2019
Salmo significa cântico. No livro dos Salmos, vários autores, como Davi, Salomão, Moisés, Asafe e os filhos de Corá, dentre outros, registram, com muita profundidade e emoção, as diversas experiências humanas: de confiança, temor, segurança e de contemplatividade. O livro se divide em cinco partes e o Salmo 121 está no V Livro. É um Salmo de romagem; muito usado pelos viajantes ou peregrinos que se dirigiam a Jerusalém. Uma jornada difícil e perigosa rumo ao Monte Sião. Por isso a pergunta: “Elevo os meus olhos para os montes, de onde me virá o socorro?”; cuja resposta do salmista é pronta: “O meu socorro vem do Senhor”. Ele é o guarda fiel do seu povo.
Fazendo um paralelo com a jornada da vida, que também não é fácil, a grande pergunta é: De onde vem o nosso socorro na viagem da vida rumo a eternidade? Muitos confiam no dinheiro, outros em sua condição social e profissional; alguns na sua capacidade e conhecimento. Não é errado ou ruim ter essas coisas, mas será que elas são um refúgio verdadeiro, sempre presente? O cristão busca refúgio no Senhor. Ele é o Senhor Deus, criador de todas as coisas. As demais coisas um dia acabam, não satisfazem. São ídolos sem vida. O Senhor está sempre presente, do início ao fim da jornada desta vida; Ele não dorme, está sempre vigilante, de dia e de noite. Só Ele é socorro seguro para todo viajante; ou seja, para a nossa vida.
O socorro da nossa vida está em Deus. Ele é o criador de tudo. Deus é o autor da vida. Ele sabe o que, de verdade, é o melhor para nós. Se decidirmos viajar sozinhos, por nossa conta, pereceremos. Somente Ele não abandona o viajante ao longo da jornada. Mas, infelizmente, muitos viajantes o abandonam. As Escrituras são fonte segura da sua presença e proteção. Claro, elas têm regras (leis) que precisamos seguir, mas também estão cheias de graça, bondade e misericórdia. Elas nos apresentam CRISTO como aquele que completou esta viagem e está conosco todos os dias da nossa vida. Todos aqui, que vivem uma “vida real”, precisam dele para estar seguros e para seguir seguros.
QUESTÕES
- Como você vê alguém que só confia nas coisas desta vida para seu socorro? Compartilhe.
- Você tem uma experiência onde somente o Senhor pôde te socorrer? Compartilhe.
Evangelismo: Se você conhece uma pessoa que está passando pelas lutas na jornada dessa vida e que precisa do Senhor para lhe socorrer, mas ainda não percebeu isso, peça a Deus uma chance de falar de Jesus para ela. Evangelize!
Aplicação na vida: O cristão sabe que Deus é o Criador e Senhor de tudo, inclusive da sua vida. Por isso, deposita nEle toda confiança para a sua caminhada nesta vida. E, mesmo quando vier a tropeçar e cair, ele sabe que o seu socorro vem do Senhor.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário.”
Rev. Edilson Martins
Colaboração Rev. Arlei C. Gonçalves
Lembre-se de orar pelo lar que recebe a reunião e pelo evangelismo.
Texto. Salmo 23
Este é o salmo da ovelha, do pastor e do Pastor dos pastores. Nele, o salmista demonstra uma alegria diferenciada por ser a casa do Senhor o melhor lugar. O habitat da casa de Deus é o aprisco perfeito e ideal para a ovelha se sentir segura, confortável e protegida. Um fato notório na vida de qualquer ser humano é que, se não fosse a misericórdia de Deus, certamente nós não resistiríamos a esse mundo mal. Se a misericórdia não estivesse nos acompanhado, não estaríamos aqui. Quando criança, ou na adolescência, quantas vezes Deus te socorreu? Veja por quantos caminhos você andou ou tem andado, em meio aos desafios que a vida apresenta, e veja quantas vezes Deus mudou o seu rumo sem que ao menos você percebesse. Muitos adultos se acham os donos do mundo e, nisso, se perdem em si mesmos, e, como consequência, na idade avançada, dar frutos é somente por uma influência direta do Espírito Santo, um sinal claro de que a misericórdia do Senhor é presente em todos os momentos da vida.
A mesa farta denota a nossa fé (1 Jo. 5:4). Sem fé não se vence o mundo. Questões que dizem respeito à nossa ética e moral são, constantemente, deflagradas contra nós. Vivemos numa luta espiritual constante. Que a mesa preparada para nós, pelas conquistas da fé, seja o que revela nossa vitória contra o pecado. O maior adversário de uma ovelha é o pecado, esse famigerado que insiste em querer nos derrotar. O pastor unge as ovelhas com óleo para repelir os insetos que as atordoam e para curar suas feridas. A maioria das lesões resulta da vida diária do rebanho. Quais não são as circunstâncias que dia a dia enfrentamos e, em muitos aspectos, nos deixam à beira da loucura. Antes de procurar qualquer pessoa para resolver suas dificuldades, lembre-se: tudo começa com oração. Busque primeiro a Deus e tenha fé em Jesus (Sl. 147: 3).
“O meu cálice transborda”. Cálice transbordante é símbolo de satisfação. Se você não sente falta de nada, o seu cálice é transbordante. E Jesus é o único que nos satisfaz por completo. Cristo é uma fonte inesgotável de tudo o que precisamos para viver uma vida abundante! Se você beber da fonte certa e entender de vez quem é o seu pastor, o seu Cálice Transbordara de ESPERANÇA (Rm. 15. 13). Sem Pastor, as ovelhas ficam com o coração amargurado e, em geral, desistem facilmente, em meio às dificuldades. Quem anda com Jesus, vai observar seu Cálice transbordar de ALEGRIA. (Jo. 16. 23b – 24).
Quem aceita o pastoreio de Cristo, não anda cabisbaixo ou com o coração cheio de tristeza. O pastor dos pastores substitui toda a tristeza por um coração transbordante de alegria. Jesus é especialista em transformar lágrimas de tristeza em sorrisos abertos. Jesus quer levar você a verdes pastos e a águas de descanso, a um lugar de paz e esperança. A mensagem do evangelho é uma mensagem de esperança, em meio ao caos desse mundo. Deixe Deus te usar e a água viva vai fluir. Troque tudo que você almeja nessa vida, para que você seja pastoreado por Jesus Cristo. E, quando você menos perceber, você vai começar a transbordar e deixará as marcas de Jesus por onde passar. Ele é o seu pastor? Então, de nada você sentirá falta.
QUESTÃO
– De que você está cheio para que possa transbordar? Comente.
Evangelismo: somos cálice que transborda. Não perca a oportunidade de transbordar da Água Viva. Deixe Deus pastorear através da sua vida. Evangelize!
Aplicação na vida: troque a marca da vida que você tem vivido até o dia de hoje, com todas as suas mazelas e dores que vivenciou, pela marca autenticada do Pastor dos pastores, pela chancela do Céu, pelo sangue que te purifica de todo pecado e transborde de vida neste mundo.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário.”
Tudo começa com Oração – Rev. Arlei Gonçalves.
É a primeira semana de reunião dos GF em 2019, só para reforçar. Lembre-se de orar pelo lar que recebe a reunião, pelo evangelismo, e pelos desafios e necessidades de cada membro. Deus nos ajude. Tudo começa com oração.
BEBENDO E SERVINDO A ÁGUA VIVA – (Jo 7. 37 – 38)
O evangelista João centraliza a narrativa de seu livro em aspectos que apontam a divindade de Jesus, afirmando ser Ele o salvador. É neste livro que Jesus faz as sete revelações de quem Ele é para nós: O Pão da vida; a Luz do mundo; a porta das ovelhas; o Bom Pastor; a ressurreição e a vida; o caminho a verdade e a vida; e a Videira verdadeira. Percebemos por essas comparações que Deus faz uso de elementos simples, do dia a dia, para que possamos ir a Ele. O texto apresenta Jesus como a fonte principal da Água Viva. Assim como beber água (H2O) é importante para a nossa saúde, para o cristão é fundamental “beber da Água Viva”, para que a fé que possui seja viva e atuante.
1) Onde podemos encontrar a Água Viva? (Jo 7. 37): “No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba.” É para ir a quem? Jesus é a única e verdadeira Água Viva. Só ele é fonte de paz, perdão, alegria e salvação. E não é isto que todos querem e precisam? Infelizmente muita gente busca saciar a sede da alma em fontes “rotas” de água falsificada (Jr 2. 13). Cuidado com a Fonte; tenha muito cuidado com água contaminada. Vá onde é possível, de fato, encontrar Jesus, a verdadeira fonte: na comunhão da Igreja, na Palavra e em uma vida de Oração.
2) Quando podemos fluir rios de Água Viva? Tudo acontece no tempo certo. No tempo de Deus. Não tem como bebermos de Jesus e não fluirmos. (Jo 7. 38) “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.” BEBER significa CRER e FLUIR significa MOVIMENTO. Na história, todos que beberam, que creram em Jesus, fluíram, movimentaram o mundo à sua volta – discípulos, reformadores, missionários. Chegou a nossa vez. A partir de nós, da nossa Igreja e dos GFs. Deus pode fazer fluir o Evangelho do Reino em Águas Claras.
Os que bebem dos ensinos de Jesus, segundo as Escrituras, vão fluir novos valores – em casa, no trabalho, em nossa sociedade. Não é fácil. Mas, assim como a água precisa cavar a rocha para passar, os que estão em Cristo responderão ao ódio com amor, a tristeza com alegria, a corrupção com honestidade e a infidelidade com fidelidade.
QUESTÕES
- Que tipo de desafio o nome da nossa igreja “Igreja Presbiteriana Águas Vivas” desperta em você?
- Tiago diz que “A fé sem obras é morta” (Tg 2.26). Compartilhe um exemplo de como você está fluindo a Água Viva a partir da sua vida e da sua fé.
Evangelismo: Compartilhe com o grupo o nome de alguém para quem você pretende “fluir” a Água Viva. Seja uma fonte a jorrar o Evangelho da Graça nesta semana.
Aplicação na vida: Como está sua sede de Deus? Se tem sede, vá à verdadeira Fonte: Jesus; e não perca a oportunidade de beber Dele: na Igreja, na leitura da Palavra, na oração e nos GFs.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”
Rev. Edilson Martins
Colaboração – Rev. Arlei Gonçalves.
“QUE DAREI AO SENHOR POR TODOS OS BENEFÍCIOS PARA COMIGO?” Salmos 116.1-12
Este é um Salmo de ações de graças, onde o salmista reconhece que Deus tem abençoado, em grande medida, sua vida. Deus ouviu sua voz de súplica (v. 1), inclinou Seus ouvidos ao seu clamor (v. 2) e o livrou dos laços de morte (v. 3, 6). Vejamos, então, como poderemos retribuir ao Senhor por tantas bênçãos e tantos cuidados?
1) Com uma vida de serviço e oração. Vemos que as escrituras apontam para exemplos que devemos imitar, tais como:
– Josué: “Porém, se vos parece mal servir ao SENHOR, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses, a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (Js 24.15).
– Elcana: “Houve um homem de Ramataim-Zofim, da região montanhosa de Efraim, cujo nome era Elcana, […] Este homem subia da sua cidade de ano em ano a adorar e a sacrificar ao SENHOR dos Exércitos, em Siló” (1 Sm 1.1,3).
Não importa qual a maneira. Importa que tenhamos consciência de que, antes de retribuir, Deus sempre nos concede dádivas valiosas.
2) Com uma vida mais consagrada e que agrade a Deus. Também neste caso, vemos que as escrituras apontam para exemplos que devemos imitar, tais como:
– Daniel, que, nos apertos e perseguições, não abriu mão de orar a Deus três vezes ao dia. Independente das suas atribuições, não abra mão de seus deveres para com seu Deus.
– Jó, que, em sua integridade e justiça, não deixava de interceder por seus filhos e permaneceu fiel, mesmo diante das dificuldades que enfrentou (Jo 1.1, 5).
– José, que recusou cometer um crime de adultério para não pecar contra Deus (Gn 39.8-9).
Todos esses retribuíram com sua fidelidade a Deus pelos feitos do Senhor em suas vidas e famílias.
QUESTÕES
- Você reconhece que Deus tem abençoado sua vida e a de sua família? Compartilhe.
2) Como podemos retribuir ao Senhor os seus muitos benefícios para conosco? Comente.
Evangelismo: Ajude, apoie, ensine alguém que você conhece a perceber e reconhecer os benefícios que Deus nos concede todos os dias.
Aplicação na vida: Pense no que você e sua família poderiam, juntos, numa atitude de gratidão ao Senhor, retribuir a Deus pelos muitos benefícios do Altíssimo para com os seus.
“Cada casa uma Igreja; cada membro dos Grupos Familiares um Missionário”
Tudo começa com oração: Pr. Edilson