Ganhando almas pelo testemunho

21 de novembro de 2021

Ganhando almas pelo testemunho

16 Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. 17 Onde quer que morreres, morrerei eu e aí serei sepultada; faça-me o SENHOR o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti.

Rute 1.16-17

O apego de Rute a Noemi é algo admirável, embora o mundo, em geral, considere praticamente impossível um bom relacionamento entre nora e sogra. Porém, não existem barreiras quando nos dispomos de dar testemunho de Deus na nossa vida

“O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus”. Rute se identificou tanto com a família que constituiu ao lado dos crentes Malom, Elimeleque e Noemi, que passou a considerar o povo deles como o seu povo também. E o mais importante: passou a considerar o Deus de Israel como o seu Deus. Naquela época, escolher um povo era o mesmo que adotar a divindade desse povo. Afinal, como escapar da influência de toda uma nação? Eis porque o Senhor se preocupou muito com a influência dos cananeus sobre Israel (Dt 18.9-14).

Vemos, nestes versos, a influência positiva que Noemi e sua família tiveram sobre Rute. Por isso é que a Bíblia diz para sermos “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt 5.13-15). Assim como o sal é útil para dar sabor ao alimento, devemos ser úteis a Deus pelo nosso testemunho, dando algum sabor à vida neste mundo. Devemos brilhar nas trevas em que estão as pessoas, levando a verdadeira luz, que é Cristo, a todos os corações (Jo 1.6-9).

Quando isso acontece, quando levamos o conhecimento do Deus verdadeiro aos que nos cercam, não só pregando o evangelho, mas testemunhando também, essa luz brilha diante dos homens, e, como resultado, eles acabam glorificando a Deus (Mt 5.16).

Foi exatamente isso que aconteceu com a família de Noemi em terra estranha: o testemunho deles contagiou a moabita chamada Rute. Esse povo “diferente” passou a interessá-la de tal forma que ela abriu mão de sua pátria e, consequentemente, do seu deus.

O povo de Deus tem de contar com a simpatia de todos. Essa é uma forma de trazer as pessoas à igreja (At 2.44-47). Os crentes não devem se mostrar ao mundo como uma comunidade isolada e fechada, que não está interessada em se envolver com gente que não faça parte da mesma “religião”. Pelo contrário: devemos viver no mundo e nos relacionarmos com as pessoas, tendo o cuidado de não cometer os mesmos pecados que elas cometem. Quando agirmos assim, todos certamente olharão para nós e pensarão: “Quero fazer parte desse povo”. Da mesma forma, olharão para o Deus a quem servimos e dirão: “Quero servir a esse Deus também”. Pensemos com seriedade sobre isso. Que Deus nos abençoe!

Presbítero Kleber Cavalcante

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