O Juízo final
10 de agosto de 2020
Ao contrário do que muitos pensam, o Juízo final não envolverá nenhuma decisão quanto ao destino eterno de alguém. Nós definimos o nosso destino eterno nesta vida, quando aceitamos ou deixamos de aceitar a Jesus Cristo como nosso senhor e salvador (Jo 3.16; 1 Jo 5.13; Rm 8.1).
Então, para que serve o Juízo final? No caso dos crentes, servirá para definir o seu galardão, um presente que Deus vai lhe dar; no caso dos não crentes, servirá para definir com mais exatidão o grau de punição que esse não crente vai receber.
É certo que o crente que morreu em Cristo já está gozando da presença de nosso Senhor (Lc 23.43; 2 Co 5.6-8 e Fp 1.21-23), mas a definição dos galardões só ocorrerá por ocasião de Sua segunda vinda e do juízo final (1 Co 3.13-14 e Ap 22.12).
Com relação ao que morre sem Cristo, é certo também que já está em tormentos no inferno, como podemos ver na ilustração da parábola do rico e Lázaro (Lc 16.19-23). No Dia do Juízo, será apenas revelado o grau de tormentos que essa pessoa passará a receber no “lago de fogo”, nome dado àquilo que poderia ser chamado de “inferno final” (Ap 20.15).
Imagine um pai de família honesto, boa pessoa, que não aceita a Cristo como Salvador, após ter-lhe sido pregado o Evangelho. Da mesma maneira, pense em alguém como Hitler, que também não recebeu a Jesus, mas, ao contrário do homem citado anteriormente, foi muito cruel no período de sua existência terrena. Seria justo que ambos, ainda que no inferno, tenham o mesmo sofrimento? (Mt 11.20-24; Lc 12.47)
Portanto, esse juízo envolverá somente as obras, tanto dos crentes quanto dos incrédulos. No caso do crente, as obras que forem “aprovadas” pelo Senhor permanecerão; então, ele – o crente – receberá galardão (1 Co 3.14).
Diante disso, por que não aproveitar o dia de hoje e definir que futuro teremos? Só em Jesus há vida eterna!
Presbítero Kleber Cavalcante