Tempo de servir e adorar
6 de abril de 2020

“Porque dEle, e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém”. (Rm 11: 36)
Nesse tempo de se isolar, a sabedoria dos que possuem a mente de Cristo pode fazer toda diferença. Já vi e ouvi algumas pessoas se perguntarem: “Em que mundo estamos?” Outras, quando acordam pela manhã, se indagam: “Por que o País está tão dividido?” Enquanto vemos uns que se preocupam com o avanço ou a continuidade da economia, outros mais querem, a todo custo, a manutenção da vida. Nos vemos, certamente, em um momento delicado, pois que não há para quem torcer. Até os gramados de futebol mundo afora estão vazios. Os que se acham mais sensatos pensam que não podem perder a história. Sim, visto que nossos idosos fazem parte dela e que, portanto, precisamos preservá-los. Por que essa tão famigerada divisão do nosso tempo nos assola, quando podemos nos unir para somar? Economia não funciona sem pessoas e vice-versa. Sobreviveriam os velhos sem os jovens? E quando, de fato, acordarmos de tudo isso, em que igreja, em que país ou em que mundo estaremos?
Como será que daremos continuidade à vida? Tal qual em tempos distantes, noutros desastres continentais, noutras pandemias avassaladoras, em meio a incontáveis momentos de crises planetárias, a terra nunca deixou de girar. Ela até para pelo poder da oração, mas nunca deixou de circular em volta do sol. Sua rotação nos indica que precisamos seguir em frente. Meu tempo pode até se findar por esses dias, mas se Deus permitir e Cristo não voltar, ainda existe um futuro nessa terra para os meus filhos, onde penso, eles deveriam chegar com mais de paz e menos guerra. Quero mais vida e menos partidos, mais união e menos interesse próprio. Quero um amanhã melhor para os meus e os seus descendentes, onde não haja miséria e violência. Entretanto, quero muito mais de fé em Deus do que desesperança para o homem.
Se, em Sua soberania, Deus nos permitir dar sequência à vida, é preciso andar na contramão do que disse, no século I a.C., o General romano Pompeu, quando encorajava seus marinheiros receosos com a motivação de que “Navigare necesse, vivere non est necesse”. Para nós do século XXI, em meio a tudo o que se cogita contrário à existência de se demonstrar amor ao semelhante, viver é preciso. Mas não é um viver de qualquer maneira. Não podemos viver numa desumana rota de colisão com o chamado do tempo. Sinais sempre se apresentaram ao longo da história, da terra e dos homens. Portanto, qual é a parte que ainda não entendemos desse momento? O que de fato veremos amanhã? Com que espiritualidade vamos acordar dessa desenfreada, talvez descabida, histeria secular de clausura e de medo.
Vamos batalhar por um prato de comida? Queira Deus que esse mal não se aproxime de nós, mas sabemos que isso é perfeitamente possível. Vejo, em tudo que temos ouvido, uma necessidade urgente de pensar no coletivo. O “fazer o bem sem olhar a quem” depende exclusivamente da nossa vontade e disposição em ajudar. Essa afirmação é, sem dúvidas, uma brilhante demonstração de amor ao próximo, revelada naqueles a quem Deus chama de filhos. Quero que fique implícito em minhas palavras um desejo enorme de que saiamos da individualidade e pensemos no coletivo, e sem demagogia, que tenhamos o desejo de se importar mais com o nosso próximo do que somente com nossas necessidades pessoais.
É necessário que o cristão tenha indagações sempre presentes no momento em evidência. As questões que podem significar resposta para alguém ou as verdades em que você se baseia fará diferença para alguém? O que temos feito para que as coisas voltem à realidade cotidiana das pessoas? Temos contribuído para a perda da economia ou para a extinção da vida? Sem rodeios, o fato é que, de maneira intempestiva, a crise está aí, e temos que enfrentar com sabedoria os resultados provenientes de sua passagem. Para que por ela não sejamos consumidos, a roda precisa girar. É certo que o medo da morte, da vida, da falta de emprego, da moeda perder valor, da bolsa desvalorizar, nada disso tem um propósito em si para um indivíduo apenas. Veja que estas questões se remetem sempre a nós e nós. Compra-se muito para si, sem pensar na necessidade do outro. Se trabalho, corro risco, se fico em casa, o risco corre até mim. Crises vão e vem; a vida continua seu curso. E eu? Eu quero vida com Deus, eu quero viver para Deus. A igreja, sem ao menos se aperceber, tem uma grande oportunidade de agir de acordo com os nossos princípios de vida e fé, e de fazer isso para preservar a vida dos nossos semelhantes, ajudando a vida seguir seu curso e a engrenagem da economia andar.
Gostaria de ver as pessoas perdoarem primeiro para depois pedir perdão; a oferecer o abraço, o colo, e o ombro amigo ao necessitado. Nosso país precisa de soluções e não é o momento de partidos, e sim de uma união. Que neste momento, os cristãos possam ser os portadores da mensagem de esperança para uma nação em crise. Esse tempo em que fomos atingidos pelo invisível deve fazer cada servo refletir. O vírus não escolhe cor, raça ou credo. Ele vai atingir do grande ao pequeno, do rico ao pobre, não importa em qual hospital você será ou não internado. E cedo ou tarde, se você não for infectado, é certo que terá passado muito próximo disso. Em qualquer lugar, estamos sempre muito perto desse inimigo invisível que pode causar grande estrago.
Isso me faz pensar em como o pecado pode atingir a todos de maneira sorrateira. A prevenção contra o vírus pode muito bem nos alertar para o quanto devemos nos proteger do pecado que circula ao nosso redor. Tal como o vírus, o pecado não tem cor; ou nos prevenimos ou ele nos alcança. Ou andamos longe e fugimos das suas possibilidades, ou seremos infectados. Em ambas as possibilidades, sejamos prudentes para não contaminar os outros. O contagio pode sim matar. Seja com o vírus ou com o nosso erro, muitos podem morrer não só fisicamente, mas também espiritualmente. Se contaminados pelo vírus, que Deus derrame sobre nós de sua graça e nos dê resistência física suficiente para vencê-lo. Se pelo pecado, que Deus tenha misericórdia e nos perdoe das nossas mazelas.
Nessa crise toda, convido você a desligar um pouco a sua TV. Ouvi essa semana que “ela pode ser tóxica” e contaminar mais do que o vírus. Que tal falar um pouco mais com Deus e ler um pouco mais a Bíblia para ouvi-Lo falar ao seu coração? Certamente, essas atitudes simples vão nos levar a achatar a curva do pecado em nossas vidas. Pecadores sim, inveterados não, nunca. Sejamos adoradores de fato, como templo do Espírito Santo, e não somente no templo físico, local do culto público.
Os diversos meios de comunicação que possuímos podem sim nos influenciar e fazer muito mal. E não somente isso, eles podem nos afastar da adoração, devido aos alardes superlativos que surgem a cada instante. Não estou desmerecendo as causas. Tudo que já ouvi, e foi muito, me leva a entender que essa epidemia precisa do cuidado de todos com a sua saúde e a dos seus. Como é bom ver o vovô e a vovó num abraço apertado com seu neto, e isso implica em ver os netos dos vizinhos sendo abraçados também. Se a minha saúde é boa, que os meus possam desfrutar dela também. Se posso ajudar o amigo de perto, que eu não me esqueça de que tenho amigos longe também. Penso que esse tempo futuro, que se apresenta logo ali na frente, dispensa inimizades. Ele pode se encher de esperança para todos, indistintamente. Ele pode nascer a partir da fé do homem que se dedica a promover a paz, se preocupar com seu semelhante e vive para glória de Deus.
O homem, com sua ciência – sob a permissão de Deus e atuação da graça comum – cedo ou tarde achará um meio de aplacar esse mal momentâneo. Mas, enquanto isso, temos que fazer a nossa parte. Se prevenir, ajudar aos que precisam de prevenção, proteger os idosos da sua convivência, pensar em medidas que sejam necessárias ao momento crítico e, com elas, ajudar nossos parentes e amigos, são atitudes sábias e devemos praticá-las. Eu não tenho dúvidas de que com a sabedoria que nos é legada, possuímos meios para uma solução que seja prudente. E que ela possa ajudar os governantes ou nossos chefes e patrões para salvar o emprego, o negócio, enfim, o meio que nos permita sobreviver.
Se nossa vida se limita a esperar uma solução das autoridades, que atenda a necessidade de todos, é quase certo que muitos sofrerão malefícios sem necessidade alguma. Políticos e partidos querem defender os seus ideais, e, em muitos casos, eles andam longe de querer uma sociedade mais justa e plausível a todos, indistintamente. O dever cristão, no entanto, é o de comunhão e promoção da paz. Definir nossa vida por esse ou aquele ideal, ou por um partido qualquer, nos coloca longe dos princípios cristão de doar-se e de amar o próximo – a essência de glorificar a Deus. Não podemos simplesmente nos definir por esse ou aquele, quando o mal que nos assola, seja o pecado ou o vírus, não escolhe as pessoas por opção, cor, credo ou religião. Tanto estes como aqueles, em ambas as situações, se vierem a se descuidar, serão contaminados.
Pessoas mundo afora, em todas as partes do planeta Terra, choram seus mortos, sofrem com suas perdas e correm os mesmos riscos que qualquer um. Isolados ou não, não importa, somos um, mas todos devem ter apenas uma preocupação, que demanda zelo e cuidado, para que a vida e a economia tenham continuidade. Não podemos mais olhar apenas para o nosso credo, mas sim, sair do nosso quadrado e apoiar indistintamente. Dessa maneira, seremos muito mais reconhecidos como servos de Cristo e filhos do Deus altíssimo. Cristo é apreciado pelo que Ele era; Ele é o nosso exemplo. Queridos, não precisamos criar alardes, sejamos cristãos na prática.
A senhora Carmem Lúcia Braz Falda, diretora de produção da TV União, escreveu recentemente, “tentando fazer valer a vida e a profissão de comunicadora na TV UNIÃO”; disse ela: “Se você não gosta do Presidente, eu sinto muito, e se você gosta eu sinto muito também, porque agora não é mais essa a questão!” Como cristão, e não sei se ela o é, concordo com ela. Mas a questão é muito mais do que uma simples opção política. Nesse momento, estamos todos a mercê do invisível e sujeitos às suas consequências. Se não nos tornamos todos ajudadores, certamente sofreremos, direta ou indiretamente, seja na vida, na economia ou em nossa convivência espiritual.
Especificamente em nosso meio cristão, sinto pena dos adoradores que necessitam de templos para colocar em prática as suas atividades “religiosas”. Nestes dias, os que tiverem um pouquinho de perspicácia saberão discernir entre Pastores e pastores. Não sei se já estamos em um novo tempo, mas tenho certeza de que chegou a hora dos que sabem que são servos do Deus altíssimo e vivem para sua glória fazerem a diferença. É tempo de agir para o bem comum, pois o que for bom para nós, certamente fará bem ao nosso próximo também.
Respeito os que pensam próximos da teologia REFORMADA, mas, a cada dia, tenho muito mais certeza de que os que são de outros apriscos perceberão a fragilidade do homem e sua pequenez diante dos infortúnios, em meio ao que temos presenciado. E mais, eles verão que a sua religiosidade e fé não são capazes de mover uma palha, se Deus não deliberar contra ou a seu favor. Esses vírus, tanto o real e invisível como o visível (pecado) são totalmente antissociais. Eles vêm, de maneira soberba e poderosa, afetar qualquer teologia, e muito mais ainda os religiosos do positivismo e da prosperidade, como estão sofrendo. Eles nos atacam sem sintoma inicial, mas é como se o desastre tivesse sido anunciado. Eles, claramente, não vão dispensar os não-religiosos, e ambos os vírus podem nos colocar na UTI, seja ela da vergonha com Deus ou com os homens. Diante desse quadro, assustador em qualquer sentido, importa menos ainda sua classe social, onde eu ou você nos encontramos. O fato é que eles querem acabar com nossa vida e nossa esperança. Resta-nos, nesse caso, o consolo de que a mesma graça que nos salva, é a que nos permite sermos atingidos por um ou outro. Conquanto, minha fé me tranquiliza, pois creio num Deus que tem o controle de tudo, e por isso, sinto paz. Sei que nesse momento, pouco significado tem o meu ou o seu ponto de vista, pois sim, fica claro que é o agir de Deus que fará toda diferença, na vida da igreja, na vida do homem ou na economia.
Precaver sim, se prevenir é prudência, mas temos que agir para que não sejamos alheios aos que sofreram na carne e no estômago as necessidades mais básicas. Nesse momento, todos os profissionais são extremamente importantes, e não importa se tenho uma garantia governamental, ou se temos uma estabilidade funcional. Se não existir quem paga os impostos, os governantes não terão como pagar seu funcionalismo. Vejam que a coisa vai além de um simples pensar. A perda é global, mais é, no íntimo de cada um, que o reflexo dessa desesperança e falta de Deus será percebida. Os que servem e buscam em Cristo seu exemplo, farão toda diferença. Talvez nosso pensamento seja limitado, pode ser, mas do grande ao pequeno todos podemos ajudar, e que o crente saiba agir e socorrer quando eles subitamente aparecerem.
De tanto lixo tóxico, também sabemos que se não houver um cuidado com todos os tipos de lixo, o que se acumular na rua pode causar um mal maior. Se o gari não trabalha, não é só ele que perde, perco eu, perdemos nós com algumas infestações de outras pragas, e perde a família do profissional, que não terá seu sustento básico para a sobrevivência, e cria-se uma bola de neve que vai crescer ao ponto de causar uma destruição inimaginável. Não podemos parar, mas temos que ser prudentes em nos movermos, cada passo precisa de ousadia com cautela. E, convenhamos, isso exige sabedoria. E como eu disse no início, os que possuem a mente de Cristo, possuem essa sabedoria.
Não posso deixar de registrar um voto de gratidão e um pedido à igreja voltado para um grupo de pessoas que, desde o início dessa e de outras enfermidades, estão envolvidas e empenhadas. Eles estão no limite das suas capacidades mais básicas e não têm tido folga: os trabalhadores de hospitais, de todas as classes, dos porteiros aos médicos mais especialistas. Eles precisam da nossa oração. (Pausa para você orar por eles). Volto para te lembrar de que se existe alguém do seu convívio social que está nesse grupo de pessoas, que não podem parar, que eles sejam cobertos pela sua gratidão e oração.
No que diz respeito às diversas profissões e à ciência, a cada momento que avançamos as que estão enfrentado o mal de frente dependem das outras para que a ajuda aos necessitados seja mais eficaz, para que a nossa sociedade tenha continuidade; todos que fazem a roda girar dependem do nosso respeito e oração. A igreja é extremamente importante, pois não tenham dúvidas de que vamos receber os resultados desse momento – muitos ainda estarão cheios de convicções e preferências, mas profundamente feridos de alma. Caso isso se mostre em nossa realidade, será necessário que cada um de nós se empenhe fazer-lhes ver que é preciso olhar para Deus, lhes falar da salvação em Cristo e de que seguir em frente, de preferência com boa economia e melhor saúde, é uma necessidade do homem sobre a terra.
Que Deus tenha misericórdia e não nos constranja a ter de fazer escolhas. Que seja Ele quem nos encaminhe as pessoas que vamos ajudar. Elas vão chegar com suas perdas, alguns com os seus falecidos ou falidos. Como pessoas de bem, que o nosso agir possa ajudá-los a aliviar a sua dor pela boa mão do Senhor. Que possamos respeitar a vida e, de mãos limpas, seja com álcool gel ou muita água e sabão, não deixemos de cumprimentar nossos semelhantes; eles vão sentir-se bem e, talvez, pela primeira vez em suas vidas, vão ouvir Deus através de nossas palavras e atitudes.
Para encerrar, convido-o a ler novamente o verso em tela no início desse texto e a olhar a primeira pergunta do Breve Catecismo de Westminster, a luz dos textos que somos orientados a observar na sua resposta.
Estamos em meio a uma situação diferente. Minha geração, a dos nascidos depois de 1960, não deve ter visto coisa do tipo, uma pandemia que mobilizasse pessoas de diferentes tipos de credos, cor e raça, e isso a nível global. Muito menos bombardeados com uma mídia pretensiosa que, em seus canais, só transmitem a proximidade do caos. E, francamente, até parece que desejam isso, para produzirem mais notícias. Talvez isso traduza a nossa perplexidade em meio a um medo que, de forma avassaladora, tomou conta da mente do ser humano. Vemos no rosto das pessoas um espanto jamais visto. De repente, o abraço não é mais possível, o beijo ficou na memória, o amor ao próximo parece mais difícil, e o homem se vê envolto a decisões que podem implicar em perder sem lutar, a ganhar sem ver lucro algum. Perde-se a liberdade, contudo ganha-se reflexões. Perde-se o convívio social, porém, ganha-se o convívio familiar. Perde-se a liberdade de andar, mas ganha-se mais tempo e espaço para refletir.
É aqui que chamo a sua atenção. Nesse período que vivemos, e diante de tudo que aqui foi dito, me diga com a exatidão de quem tem tempo para responder: Quanto tempo você parou para refletir sobre tudo que, inesperadamente, fez você parar, sentar e respirar para ouvir a Deus? Pois bem, foi assim que me vi em meio à primeira pergunta do Breve catecismo de Westminster, quando a todos questiona: Qual é o fim supremo e principal do homem? Resposta. O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Também referendado pela carta aos coríntios “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (1Co. 10: 31) e (Sal. 73:24-26; João 17:22-24).
Em meio à resposta clara dos sábios que a elaboraram, fico mais reflexivo do que normalmente em outros tempos ficaria. Teria sem dúvidas, noutras oportunidades, feito a leitura da resposta com menor impacto sobre a vida que vivemos. Porém, nesse momento, mais que depressa, percebo e penso que todos percebemos o valor ou não das “coisas”. Em muitos casos, valorizamos mais as coisas que as pessoas. Exemplifico: quantos relatos ouvimos de pessoas que perderam a vida para defender suas coisas? No assalto, não permitiu que o carro fosse perdido, afinal foi ganho com muito suor. Não permitiu que invadissem sua casa e perdeu a vida. Não deixou que levassem seu salário e, num lapso de tempo, caiu ao chão sangrando pela faca sem valor, mas completamente eficaz em tirar a vida e nossas “coisas”.
Em meio a tantas dores e perdas de vidas, percebemos o quanto somos apegados a “coisas”: economia, política, certo, errado, tudo, nada, muito ou pouco. Como temos perdido tempo em valorizarmos os nossos feitos e conquistas sem ao menos perceber que existe um fim principal em ser humano neste mundo, qual seja: se deleitar em Deus. E, ademais, que coisas não devem ter a importância que damos a elas. Você percebeu o quanto você valoriza o sem valor emocional e o quanto despreza o que deve ter valor efetivo? Qual a sua visão de vida para toda sua vida. Tenho visto que somente a possibilidade de perder o que de verdade não se tem já nos acomete do medo de alguém.
Se sofremos com a possibilidade de uma enfermidade que pode ser fatal ou desfrutamos de boa saúde e resistimos à calamidade próxima, que diferença teria isso no fim? Será que o que valorizamos ou o que muitas pessoas dão valor, mas que não faz muita diferença, tem realmente algum significado de vida?
Nesse momento, como é bom saber que o nosso Deus tem o controle de tudo. E não teria dessa vez? Ele fez tudo para glória Dele. Nos movemos e existimos para o Seu louvor. Em meio a isso, Ele mesmo coloca no coração dos seus o sentimento de gratidão por se sentirem amados por Ele e viverem para Ele. Porque, com ou sem vírus, e tomara que sem pecados, a Deus possamos dar toda glória. Que Ele nos livre do mal, pois seu é o reino o poder e a glória para sempre. AMÉM!
Excelente!!! Ótima reflexão nesse momento crucial: “T”.
Que nestes momentos difíceis, Deus reforce em nós o amor ao próximo, pois se podemos amar é porque Deus nos amou primeiro. O seu amor nos constrange, já que mesmo Ele sendo quem é, nos ama, mesmo sem merecermos. Que esse amor esteja em nós para que possamos amar nosso próximo e fazer o bem.
Assim creio, abs
Excelente reflexão! Realmente estamos vivendo o fim dos tempos e em meio a uma pandemia como essa onde encontramos dor e sofrimento, nada mais cristão e humano, levar apoio, ajuda e de alguma forma demonstrarmos o é servir a Deus e amar o próximo.